Deputado diz que mulher que o acusou aplicou golpes em MT

O deputado estadual Faissal Calil (PV) questionou a idoneidade da mulher que o denunciou por supostamente exigir vantagem para que ela vencesse uma ação no Tribunal de Justiça, onde o parlamentar foi servidor antes de ingressar na política. Segundo Faissal, Elizeth Alves da Cruz respondeu a processos por aplicar golpes em idosos no Estado.

O vereador está sendo investigado em razão de uma denúncia feita por Elizeth ainda em 2012, ano em que ele se candidatou a vereador por Cuiabá.

Segundo o parlamentar, Elizeth já foi acusada de lesar idosos, apropriando-se de recursos de aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Ainda conforme Faissal, “vários idosos lesados” ingressaram com ações indenizatórias contra ela.

“Um breve resumo da vida dessa Senhora, após ser presa por aplicar golpes em idosos, fraudando aposentadoria no INSS, foi denunciada na Justiça Federal”, afirmou o deputado em nota.

O caso começou quando Elizeth foi processada pelo advogado Edmundo da Silva Taques Junior, na 7ª Cível de Cuiabá, em uma ação possessória de reconhecimento de resolução contratual, com pedido de perdas e danos e compensação de crédito.

Conforme a nota, antes de processar Elizeth, Edmundo Taques havia sido defensor dela nas ações movidas por idosos que se sentiram lesados pela suposta apropriação de recursos do INSS.

Segundo o deputado, Elizeth perdeu a ação movida por Taques em primeira instância e também no Tribunal de Justiça, nesta por falta de recolhimento das custas processuais.

“Não satisfeita com a decisão, a sra. Elizeth Alves da Cruz, em julho do mesmo ano [2012],  período em que o atual deputado concorria ao pleito de vereador por Cuiabá, foi até a Corregedoria e registrou uma denúncia contra o autor da ação, seu ex-advogado Dr. Edmundo Taques, primo do Sr. Pedro Taques, alegando que perdeu a ação por motivos políticos, a ré acusou Faissal Calil de vender a decisão da ação em troca de apoio, e também de solicitar propina da mesma para prover o seu recurso”, consta na nota de Faissal.

No texto, o deputado diz que em 2015, processou a empresária requerendo danos morais, considerando que ela usou “artifícios desleais, o atacando de maneira irresponsável sem ao menos conhecê-lo, na tentativa vil de reverter uma decisão judicial que lhe fora desfavorável”. A ação de idenização ainda tramita na Justiça.

Leia a nota do deputado:

O deputado estadual Faissal Calil (PV) vem, por meio desta nota, comunicar que “uma mulher que eu não conheço, que declara não me conhecer, recebeu um telefonema não identificado, de alguém que ela não sabe quem é, para um telefone que não estava registrado em seu nome, pedindo vantagem ilícita para se consagrar vitoriosa em um processo judicial. Parece golpe de presidiário”.

Um breve resumo da vida dessa Senhora, após ser presa por aplicar golpes em idosos, fraudando aposentadoria no INSS (leia a matéria neste link: https://bit.ly/2JLeWQN), foi denunciada na Justiça Federal, quando então contratou o advogado Dr. Edmundo Taques.

Vários idosos foram lesados e ingressaram com ações indenizatórias. Como de costume, a ré não foi encontrada pela Justiça.

Consta do inquérito, que o seu ex-advogado, Dr. Edmundo Taques, também ingressou com ação judicial contra a sra. Elizeth Alves da Cruz. Essa perdeu o processo em primeira instância e recorreu, mas o recurso foi julgado deserto por falta de pagamento das custas.

Não satisfeita com a decisão, a sra. Elizeth Alves da Cruz, em julho do mesmo ano,  período em que o atual deputado concorria ao pleito de vereador por Cuiabá, foi até a Corregedoria e registrou uma denúncia contra o autor da ação, seu ex-advogado Dr. Edmundo Taques, primo do Sr. Pedro Taques, alegando que perdeu a ação por motivos políticos,  a ré acusou Faissal Calil de vender a decisão da ação em troca de apoio, e também de solicitar propina da mesma para prover o seu recurso.

Em 2015, Faissal processou a empresária requerendo danos morais, considerando que ela usou artifícios desleais, o atacando de maneira irresponsável sem ao menos conhecê-lo, na tentativa vil de reverter uma decisão judicial que lhe fora desfavorável.