O secretário de Educação de Cuiabá, Amauri Monge, afirmou que a infraestrutura das escolas de Cuiabá foram “totalmente abandonadas” pela última gestão na Capital.
Segundo ele, foi esse abandono que motivou a decisão da secretaria de demolir 12 escolas de Cuiabá. Atualmente, a rede municipal de Educação tem 172 unidades.
“Infelizmente, parte de infraestrutura foi totalmente abandonada nos últimos anos. E toda construção tem um prazo de validade. Infelizmente, 12 delas não têm nem condição de fazer manutenção. Então, já estamos fazendo o processo, vamos demolir essas unidades e fazer novas”, afirmou em entrevista ao MidiaNews.
Além das 12 unidades que serão demolidas, o secretário pontuou que as outras 160 escolas restantes também estão em uma situação precária. Ele chegou a fazer uma analogia com a saúde, alegando que as unidades estão “entubadas na UTI”.
“Não dá para gente imaginar. Agora que a chuva foi embora, não vaza mais o telhado, mas em compensação as escolas não estão climatizadas. Houve uma tentativa de climatização das gestões anteriores, mas que fizeram de forma não planejada e que não resolveu. Agora a gente vai resolver esse problema”, disse.
Ex-secretário executivo da Secretaria Estadual de Educação, Amauri afirmou que encontrou uma situação parecida de negligência com as escolas estaduais no início da gestão do governador Mauro Mendes (União).
Já tendo essa experiência de saber como agir para recuperar as unidades, ele afirmou que vai usar da mesma estratégia para melhorar a infraestrutura das escolas de Cuiabá. Para isso, o secretário afirmou que fará uma “grande frente de manutenção” ainda este ano.
“Cuidando dos telhados, cuidando da parte elétrica e da climatização e também a pintura interna e externa com nova identificação. Para que as pessoas tangibilizem a presença da escola ali e vejam na escola um ambiente salutar, um ambiente propício para a educação das crianças”, disse.
“Nós vamos resolver isso como nós resolvemos no Estado. Você vê hoje que as escolas estaduais estão com outra percepção, estão com outra estrutura e nós vamos fazer a mesma coisa na Capital”.
Veja vídeo:
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