Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
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01.02.2016 | 16h20 Tamanho do texto A- A+

Foco é área no Manso, vendida por médico e ex-secretário

Área fazia parte de fazenda de Filinto Corrêa da Costa; Dante de Oliveira desapropriou para parque

Marcus Mesquita/MidiaNews

O promotor de Justiça Marco Aurélio de Castro, coordenador do Gaeco

O promotor de Justiça Marco Aurélio de Castro, coordenador do Gaeco

DA REDAÇÃO

A área localizada na região de Manso, em Chapada dos Guimarães, que está sob investigação do Gaeco, por meio da Operação Seven, deflagrada na manhã desta segunda-feira (1), pertencia ao médico e ex-secretário de Estado Filinto Corrêa da Costa, de 73 anos.

 

Sua residência, em Cuiabá, foi alvo de busca e apreensão, no final desta manhã. A área no Manso teria sido vendida duas vezes, segundo o Gaeco.

 

Ao MidiaNews, o advogado João Celestino Correa da Costa, filho de Filinto, disse que aproximadamente 1 mil hectares de uma fazenda, da família, foi vendida ao Estado de Mato Grosso, em 2014, na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

 

O valor referente à venda da área foi pago em duas parcelas, no valor de R$ 3,5 milhões cada, em novembro e dezembro de 2014.

 

Divulgação

João Celestino

O advogado João Celestino Corrêa da Costa

"O ex-governador Dante de Oliveira desapropriou parte da área, cerca de 8 mil hectares, em 2002, para formar o Parque Estadual da Cabeceira do Rio Cuiabá. O meu pai tem essa área desde 1974, justamente onde nasce o Rio Cuiabá", disse o advogado. 

 

Segundo ele, o ex-governador Blairo Maggi (PR) também tinha interesse em adquirir mais uma parte da área, para ampliar o parque. "Mas meu pai não vendeu por causa do preço oferecido", disse.

 

"No segundo semestre de 2014, o Estado fez uma proposta e ele vendeu esses 1 mil hectares", disse.

 

"Trâmites legais"

Segundo João Celestino, a operação de venda da área seguiu os trâmites legais. "O dinheiro foi depositado na conta do meu pai. Foi tudo transparente. Também queremos saber se há problemas e o que está sendo investigado", disse.

 

"Não sabemos se há algum questionamento sobre o valor, ou se alguém tirou vantagem do negócio. O que posso dizer, nesse momento, é que estamos tranquilos e prontos para colaborar com os esclarecimentos", disse.

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LUAN  01.02.16 17h49
Tô tirando o chapéu para o GAECO que tá fazendo uma faxina. Além das prisões, por favor, o dinheiro tem retornar aos cofre públicos.
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