“Gestões anteriores foram traumáticas e o povo quer estabilidade”

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que a continuidade da gestão Mauro Mendes (União Brasil) em Mato Grosso é algo que vem sido ansiado pela população. Segundo ela, o eleitor quer a manutenção da estabilidade administrativa e econômica conquistada nos três primeiros anos de mandato, após governos marcados por incertezas.

A emedebista citou as marcas deixadas na população pelas gestões Silval Barbosa e Pedro Taques, sendo que no caso desse último, os servidores do Estado nem mesmo recebiam em dia, realidade também vivida pelos fornecedores do Governo.

“Os governos passados foram tão traumáticos, que hoje as entregas feitas pelo Governo faz com que a população queira que a gestão continue aí por mais quatro anos para que haja talvez um equilíbrio maior do Estado”, disse.

“As pessoas têm muito receio do incerto. Cria uma expectativa, inclusive para muitos servidores, de que possam vir mais benefícios agora com a estabilidade do caixa do Estado”, completou.

Apesar de alguns aliados acreditarem na reeleição do governador Mauro Mendes por W.O., ou seja, sem que o gestor tenha adversários à altura, tal expectativa não é compartilhada por Janaina.

No entanto, a deputada afirmou que as pesquisas às quais teve acesso indicam vitória do governador ainda no primeiro turno.

“Estava no interior, e fui em Rondolândia, Colniza, Aripuanã, e o governador tem 70%, chegando a 80% dos votos. Isso é significativo. Talvez a região de maior desafio seja a Baixada Cuiabana, mas não consigo acreditar que seja por W.O. Adversário vai ter. Até onde eles vão chegar, não sei”, avaliou.

A emedebista ainda pontuou que, apesar do debate político ser enfraquecido quando não há adversários, do ponto de vista de entrega política, a população só tem a ganhar.

“A continuidade é boa, porque tudo que está acontecendo hoje a gente sabe que vai ter seguimento”, disse.

Para Janaina, se o governador conseguir manter unida a possível coligação PL, PP, PSD, MDB e outros grandes partidos, “não tem como perder”.

“A única forma de perder a eleição seria se houvesse um racha dentro do grupo. Impossível não é, mas hoje está distante disso acontecer”, disse.