Líder do Executivo na Câmara de Cuiabá, o vereador Dilemário Alencar (União) saiu em defesa do prefeito Abílio Brunini (PL) ao negar que haja conflito entre a gestão e os servidores da Educação.
Segundo ele, o que houve foi uma “narrativa” de enfrentamento disseminada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), que, para ele, não condiz com a realidade.
“É inaceitável que hoje estamos na 20ª pior educação do Brasil em relação ao desempenho do Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]. É esse questionamento que o Abílio fez. Ele não jogou culpa nos servidores em relação a esse desempenho”.
“[...] E aí o Sintep veio com essa narrativa que o Abílio estava brigando com o servidor da educação, nada disso. Se tem uma coisa que o Abílio fez, nesses sete meses do mandado dele, vou repetir, foi respeitar os servidores”, afirmou em entrevista ao MidiaNews.
No mês passado, o prefeito subiu o tom ao criticar sindicalistas e professores da Rede Municipal de Educação e afirmou que cogita privatizar e militarizar as escolas da Capital.
Abilio disse que estava insatisfeito com o desempenho dos alunos e fez duras críticas à atuação dos professores nas salas de aula de Cuiabá, alegando que muitos preferem “brincar” e não ensinam o básico para os alunos.
Ele, inclusive, prometeu uma “avaliação rigorosa” dos profissionais e ameaçou demissão daqueles que não se enquadrarem no padrão de qualidade estabelecido para prefeitura.
Porém, no entendimento de Dilemário o prefeito não poderia ser tachado como “inimigo do servidor”, pois priorizou a classe quando a Prefeitura de Cuiabá passava por uma situação de calamidade financeira.
“Como inimigo do servidor? O Abilio pagou o RGA [Revisão Geral Anual], certo? Não teve o que fazer. Ninguém fez manifestação para ele pagar o RGA. Ele já reservou o dinheiro, mesmo a prefeitura quebrada”, disse.
“Inclusive, todos esses RGA dos efetivos foram estendidos para os aposentados também. Para mim isso é respeito, é valorização. Alguns podem falar: ‘É mais do que obrigação’, mas o outro não fazia. Deixava o salário atrasado”.
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