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18.11.2023 | 14h23 Tamanho do texto A- A+

Lula decide por procurador na PGR; vaga no STF segue indefinida

A escolha deve ser oficializada na próxima semana, a menos que aconteça um "imprevisto gigantesco"

Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

CAROLINA BRÍGIDO
UOL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nomear Paulo Gonet Branco procurador-geral da República. Segundo informação em caráter reservado de ministros do governo e do STF (Supremo Tribunal Federal), a decisão foi tomada há cerca de dez dias. A escolha deve ser oficializada na próxima semana, a menos que aconteça um "imprevisto gigantesco", como disse uma fonte.

 

Lula chegou a pensar em uma nomeação casada para a PGR (Procuradoria-Geral da República) e para a cadeira do STF que está vazia desde o início de outubro, com a aposentadoria de Rosa Weber. No entanto, o presidente optou por primeiro resolver o impasse na PGR para, depois, pensar no novo ministro do Supremo.

 

Ainda não está definido se a escolha para o STF será feita neste ano, ou no início de 2024. Primeiro, o governo quer se certificar se, indicando o ministro ainda neste ano, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado vai realizar a sabatina do candidato antes do recesso de dezembro.

 

Para o STF, os principais candidatos são o ministro da Justiça, Flavio Dino, e o advogado-geral da União, Jorge Messias. Recentemente, Messias tem ganhado mais força para assumir o posto.

 

Na PGR, Gonet tem o apoio dos ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. O procurador caiu nas graças do presidente da República por conta da atuação no TSE, quando defendeu de forma enfática a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

Lula ficou em dúvida entre três candidatos: Gonet, Antonio Carlos Bigonha e Aurélio Rios. Depois de conversar com os três, optou pelo primeiro. Bigonha é ligado a setores do PT e Aurélio Rios corria por fora na disputa.

 

Depois de indicados, os escolhidos para a PGR e o STF precisam ser sabatinados pela CCJ e ter o nome submetido a votação no plenário do Senado. Somente passada essa etapa poderão tomar posse nos cargos.

 

 

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