Cuiabá, Quarta-Feira, 9 de Julho de 2025
TROCA DE MODAL
07.09.2022 | 12h33 Tamanho do texto A- A+

Mendes defende BRT e diz que VLT é "filhotinho da corrupção"

Nesta semana, o prefeito Emanuel Pinheiro voltou a criticar a decisão de se implantar modelo rodoviário

Mayke Toscano

O governador Mauro Mendes, que voltou a defender o BRT

O governador Mauro Mendes, que voltou a defender o BRT

GUSTAVO CASTRO
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União Brasil) voltou a defender, nesta quarta-feira (7), a adoção do BRT (ônibus de trânsito rápido) na Grande Cuiabá no lugar do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

 

Mendes concedeu pela manhã uma entrevista à rádio Capital FM, durante a qual relembrou os casos de corrupção envolvendo o modal sobre trilhos.

 

Nesta semana, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), que sempre foi contrário ao BRT, apontou irregularidades na licitação que consagrou o consórcio liderado pela empreiteira Nova Engevix como o vencedor.

 

"Esse negócio [VLT] nasceu baseado na corrupção. E tem gente até hoje defendendo o filhotinho da corrupção”, afirmou. O ex-governador Silval Barbosa confessou ter recebido propina no contrato do VLT.

 

“O prefeito da Capital, o senhor Emanuel Pinheiro, que na época era o presidente da Comissão de Fiscalização das Obras da Copa [Na Assembleia], deveria estar fiscalizando isso, mas o que ele fez? Tem aquela imagem, que todo mundo se lembra, do dinheiro indo para o paletó. Então, esse negócio de VLT está todo envolvido com corrupção”.

 

O governador ainda defendeu o BRT, classificando-o como mais moderno e sustentável que o VLT. Conforme Mendes, o modal rodoviário é elétrico, tem ar-condicionado, wi-fi e acessibilidade, além de ser movido a bateria de lítio.

 

“Tem uns aí que mentem para a população falando que é poluente, porque é a diesel, então vai continuar poluindo a cidade. Mentira. Quem fala isso está tentando enganar a população”.

 

“[Bateria de lítio] É tendência na indústria automobilística mundial. O tal do VLT usa aqueles fios aéreos, os mesmos daqueles bondinhos de 200 anos atrás. A tecnologia está superada”, afirmou.

 

“Esses vagões que estão lá em Várzea Grande, aquilo lá não é do governo, é da empresa. Aquilo lá está defasado, aquilo ali mandaram sucata, mandaram coisa defasada lá em 2013. Ou seja, há quase dez anos. Há dez já era algo meio fora de uso e eles mandaram para cá porque aquele contrato, ele nasceu pela corrupção”.

 

O contrato para o início das obras do BRT foi assinado na semana passada pelo Governo e o consórcio, depois que o Supremo Tribunal Federal cassou uma decisão do Tribunal de Contas da União que havia paralisado o projeto a pedido de Emanuel Pinheiro.

 

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Carlos  08.09.22 08h25
Emanuel Pinheiro será que não caiu a ficha dele? Ele está parecendo um B.O.B.O. D.A. C.O.R.T.E.
2
0
Robélio Orbe  07.09.22 18h00
O VLT foi o maior ato de corrupção da história do Estado de Mato Grosso e a tal obra nunca foi pensada no bem estar da população da grande Cuiabá. Os poucos trilhos foram instalados por trabalhadores sem qualificação técnica e tudo teria que ser refeito. O VLT é o obra inviável economicamente.
0
0
Paulo   07.09.22 13h11
Se o Emanuel não quer, faz a parte de Várzea Grande e deixa Cuiabá por conta dele. Depois ele faz o que achar melhor.
8
10