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“PARTIDOS DEMAIS”
11.03.2023 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Mendes defende federação de União com PP: “Faz bem pro Brasil”

União em MT deve perder Cidinho para o PP, mas tem aval do governador: “Grande nome”

Secom-MT

O governador Mauro Mendes, que defende federação

O governador Mauro Mendes, que defende federação

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes defendeu a criação da federação do União Brasil com o Partido Progressista e o Avante. As negociações voltaram a ganhar os noticiários nas últimas semanas, mas ainda não foram finalizadas.

 

“É um movimento partidário que faz bem pro brasil. O Brasil tem partido demais, e político demais. E acabar com um pouco dos partidos, vai melhorar a qualidade da política no Brasil”, afirmou o governador.

 

São registrados 31 partidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O União Brasil, de Mendes, é resultado da junção das siglas DEM e PSL, realizada em 2022. À época da fusão, o governador do Estado já havia tecido críticas ao alto número de siglas no País.

 

Hoje, com a possibilidade da federação, um novo cenário para as eleições municipais de 2024 e estaduais de 2026 é moldado. Um dos principais nomes do União de Mato Grosso, o ex-senador Cidinho Santos deverá deixar a sigla e integrar o PP.

 

Para o governador, no entanto, a saída do colega, que foi um dos coordenadores de sua campanha à reeleição ao Palácio Paiaguás, em 2022, não é problema.

 

“Não poderia existir nome melhor. Competente, trabalhador, tem histórico, relacionamento, grande nome para o partido”, disse.

 

Bolsonarista, Cidinho também auxiliou no segundo turno da campanha eleitoral do governador de São Paulo, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos).

 

As tratativas para que Cidinho vá para o PP – que tem como principal liderança política em Mato Grosso o ex-ministro e ex-governador Blairo Maggi – objetiva fortalecer a legenda no Estado, que hoje tem apenas o deputado estadual Paulo Araújo na Assembleia Legislativa, e sem representantes na bancada federal.

 

A negociação ainda mina o desgaste que a sigla teve no estado - majoritariamente bolsonarista - na campanha do ano passado, em que o então candidato ao Senado, deputado cassado Neri Geller (PP), buscou apoio do presidente Lula (PT) para viabilizar sua chapa.

 

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