A vereadora por Cuiabá, Michelly Alencar (União Brasil), aprovou a atitude do governador Mauro Mendes (União Brasil) de anunciar seu afastamento do Palácio Paiaguás para acompanhar o tratamento de saúde da primeira-dama, Virginia Mendes.
Ela afirmou ainda que o grupo não teme que isso traga consequências para o projeto de reeleição do chefe do Executivo. A lembrança ocorreu porque em 2016, quando era prefeito de Cuiabá, Mendes anunciou a desistência de tentar a reeleição alegando problemas familiares.
Em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, Michelly afirmou que o momento deve ser de compreensão – principalmente por parte dos aliados –, e que a situação não evoca o cenário político de seis anos atrás.
“Pode mudar ou não o cenário político, mas ele pediu licença para acompanhá-la agora. Então, a gente não pode trazer um alarde, um desespero desnecessário. São coisas que nesse momento não temos como mudar. Precisamos aguardar”, ponderou.
Segundo a vereadora, é preciso cautela e valorização da atitude do governador e neste momento, a prioridade deve ser a estabilização da saúde da primeira-dama.
“Eu acredito que se você não está apto e não entende a necessidade da sua família, como você vai cuidar de outras famílias? Então, achei uma atitude extremamente digna e mostra que ele tem esse compromisso. Para mim, quem não valoriza a família, não está apto a me representar”, afirmou.
Michelly ainda ressaltou o trabalho desenvolvido por Mendes na recuperação do Estado que estava “economicamente falido”, afirmando que trata-se de um “trabalho histórico”e que o gabarita à reeleição, inclusive minando a pretensão de grupos de oposição a lançarem candidatos.
“Ele pegou o nosso estado economicamente falido e com a sua gestão administrativa exemplar conseguiu reverter a situação, fazer o dever de casa, equilibrar as contas e hoje estamos desfrutando de grandes investimentos em todas as áreas e no Estado inteiro”, disse.
“Ele conseguiu fazer uma gestão tão consolidada que não tem nem adversário político para enfrentar Mauro Mendes hoje”, completou.
A vereadora apontou, ainda, que caso haja desistência de Mendes como ocorreu em 2016, o grupo está preparado e ele deixaria um grande legado a ser defendido.
“Mesmo se algo acontecer como aconteceu quando ele era prefeito – claro que a gente não está pensando nessa possibilidade – mas caso aconteça, temos um grupo forte para isso. O Estado está muito bem equilibrado, ninguém caminha sozinho e para todos os resultados acontecerem existiu um grupo trabalhando para isso”, disse.
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