O presidente do PSB em Mato Grosso, vereador Ilde Taques, afirmou que a direção nacional do partido não pediu que a sigla faça coligação com o PT no Estado para as eleições de 2026.
Mesmo com a mudança após a eleição interna, Ilde disse acreditar que a Nacional vai deixar o partido independente, assim como ocorreu em disputas anteriores quando o PSB era presidido pelo deputado estadual, Max Russi.
“Não tivemos essa conversa. O ex-presidente, Carlos Siqueira, sempre deu liberdade para o deputado Max conduzir aqui em Mato Grosso da melhor forma possível”, disse em entrevista à rádio Cultura.
“Então, aqui temos a liberdade de conduzir o partido da melhor forma”.
A aliança política entre o PT e o PSB se consolidou de forma decisiva a partir das eleições de 2022, quando os partidos formalizaram uma frente ampla em apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.
O movimento foi marcado pela escolha do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), como vice na chapa petista.
Desde então, nacionalmente, o PSB tem estreitado a aliança com o PT. No entanto, essa relação não tem se refletido entre os partidos em Mato Grosso, isto principalmente devido à rejeição do eleitorado com os petistas.
Para Ilde, foi graças a essa condução independente feita por Max com o aval do diretório nacional que foi possível o PSB se consolidar como um dos partidos mais fortes em Mato Grosso.
“O PSB, mesmo sendo um partido centro-esquerda, ele foi um dos partidos mais votados em 2022, elegemos quatro deputados estaduais. Em 2024 foi o partido que mais teve votos para vereador aqui em Cuiabá, somos a maior bancada na Câmara com quatro vereadores”, disse.
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