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27.02.2025 | 12h00 Tamanho do texto A- A+

"MT repassou R$ 153 mi; grupo precisa concluir o que recebeu”

Lúdio diz que recurso equivale a 33% do montante do contrato, mas apenas 18% das obras foram feitas

Victor Ostetti/MidiaNews

O deputado Ludio Cabral, que levantou montante no Fiplan pago ao Consórcio BRT

O deputado Ludio Cabral, que levantou montante no Fiplan pago ao Consórcio BRT

CÍNTIA BORGES E GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) afirmou que o Consócio BRT já recebeu do Governo do Estado R$ 153 milhões, o que corresponde a 33% do contrato. No entanto, teria executado apenas 18% do contratualizado. 

 

Se de fato for isso, apenas 18%, que esse acordo preveja a conclusão de tudo aquilo que a empresa, em tese, recebeu

No último dia 5 de fevereiro, o Governo do Estado anunciou o rompimento com o grupo de empresas contratadas para executar a implantação do BRT (ônibus de trânsito rápido) em Cuiabá e Várzea Grande.

 

Ludio revelou que, o montante foi colhido no site do Fiplan (Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças de Mato Grosso). Ocorre que, notícias vinculadas pela imprensa dão conta de que apenas 18% das obras foram executadas.

 

“A empresa já recebeu R$ 153 milhões do Estado, isso representa 33% do contrato e a notícia que temos é que executou apenas 18%”, disse.

 

“Essa é uma dúvida que precisa ser esclarecida. Se de fato for isso, apenas 18%, que esse acordo preveja a conclusão de tudo aquilo que a empresa, em tese, recebeu”, acrescentou.

 

A declaração foi feita após o cancelamento da audiência pública, convocada pelo petista, na Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (27).

 

O cancelamento ocorreu pois o representa do Consórcio, o advogado Leonardo Campos, informou que às 14h, representantes das empresas e da Casa Civil se reunirão para tentar um acordo sobre o rompimento.

 

Segundo Lúdio, o período em que o consócio levaria para o concluir as obras já abertas, permitiria ao Estado ganhar tempo para encontrar uma solução definitiva para a continuidade do projeto. 

 

“Enquanto isso acontece [obras] em um, dois, três meses, o Estado pode buscar uma solução para o restante da obra”, argumentou.

 

“Talvez fosse até interessante que tivéssemos mais de uma empresa contratada, uma que assumisse a Fernando Corrêa, outra que assumisse a Isaac Póvoas e Getúlio Vargas... Agora, sem que haja aumento do custo”, disse.

 

Sem afobamento

 

Questionado sobre a viabilidade de um possível contrato emergencial para a continuidade da obra, Lúdio demonstrou preocupação. 

 

“É arriscado, arriscado. Não é a melhor saída, não adianta afobamento. O que está aberto tem que ser concluído o mais rapidamente possível e, na minha opinião, pelo atual consórcio. O que falta da obra tem que ser feito com planejamento e contratação numa modalidade segura para que aconteça ao menor custo”, concluiu.

 

 

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