Cuiabá, Quinta-Feira, 7 de Agosto de 2025
EX-GOVERNADOR
24.12.2010 | 19h52 Tamanho do texto A- A+

Orestes Quércia será enterrado às 9 horas da manhã

Família e amigos velam corpo de Quércia no Palácio dos Bandeirantes

Corpo do ex-governador Orestes Quércia está sendo velado no Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-fei

Corpo do ex-governador Orestes Quércia está sendo velado no Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-fei

DO G1

O corpo do ex-governador Orestes Quércia continua sendo velado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, mas somente a família e pessoas próximas têm acesso à cerimônia. O velório ficou aberto ao público entre as 14h e as 18h de sexta-feira (24) e será reaberto por volta das 7h30 deste sábado (25).

O enterro será realizado no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, às 9h. O governador Alberto Goldman decretou luto oficial de sete dias. Quércia deixa a mulher, Alaíde, e cinco filhos.

Durante a tarde de sexta-feira, o corpo do ex-governador recebeu visitas do governador de São Paulo, Alberto Goldman, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e sua vice, Alda Marco Antônio, do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, e dos senadores eleitos Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Marta Suplicy (PT), além de outros políticos e empresários.

Quércia, de 72 anos, estava internado no hospital Sírio Libanês, onde tratava de um câncer na próstata. No início de setembro, ele teve diagnosticado a volta da doença que havia sido tratada há mais de dez anos. Dias depois, o peemedebista desistiu de sua candidatura ao Senado para tratar a doença.

Alckmin foi uma das primeiras autoridades a chegar ao velório na tarde de sexta-feira e prestou condolências à família. "Deixo aqui a nossa homenagem, nosso carinho , nosso sentimento e nossas orações", afirmou.

Aliado político de Quércia no PMDB até 1997, o atual governador de São Paulo, Alberto Goldman, descreveu Quércia como o político fundamental para reinstalar a democracia no país. Para Goldman, que deixou o PMDB para integrar o PSDB, não foi uma suposta insatisfação com Quércia que gerou o racha entre lideranças peemedebistas que deu origem ao PSDB.

"Eu conheço essa história em detalhes e posso dizer que a fundação do PSDB não tem nada a ver com as divergências internas do PMDB. Nada disso. A relação dele com Mário Covas era perfeita", afirmou.

Goldman disse que Quércia teve participação importante na campanha municipal de 2008, quando deu apoio ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) apoiado por parte do PSDB. Na ocasião, Kassab ganhou contra parte dos tucanos, que apoiavam o então candidato Geraldo Alckmin. Para Goldman, Quércia teve papel importante também na eleição de 2010, ao abrir mão de sua candidatura em favor de Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), eleito para o Senado e pelo apoio a Alckmin para governador.

Outro aliado de Quércia, Aloysio Nunes reconheceu o apoio em 2010. "Ele foi muito importante para a vitória do governador Geraldo Alckmin e para a minha vitória", disse Nunes. O senador tucano lembrou que Quércia 'abriu uma brecha na ditadura com sua vitória ao Senado (1974) e organizou o MDB, além de ter sido um grande governador."

Marta Suplicy (PT) disse que Quércia "teve papel relevante na redemocratização." Ela afirmou que compareceu ao velório representando a si mesma. "Não falei com ninguém. Eu soube de manhã. Na hora do almoço saí para vir dar um beijo na dona Alaíde", afirmou, referindo-se à viúva de Quércia.

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