Cuiabá, Terça-Feira, 8 de Julho de 2025
CPI DA CS MOBI
09.02.2025 | 17h15 Tamanho do texto A- A+

Paula diz que população foi enganada e admite convocar Emanuel

Presidente da Câmara disse que a CS Mobi não fez nenhuma entrega para beneficiar os cuiabanos

Victor Ostetti/MidiaNews

A presidente da Câmara Municipal, Paula Calil, criticou o contrato firmado com a CS Mobi

A presidente da Câmara Municipal, Paula Calil, criticou o contrato firmado com a CS Mobi

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

A presidente da Câmara Municipal, vereadora Paula Calil (PL), defendeu a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o contrato de 30 anos entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa CS Mobi, responsável pelo estacionamento rotativo.

 

A prefeitura ter que pagar mensalmente o valor de R$ 650 mil. E  o que a CS Mobi fez para o povo? Quais são os benefícios para o povo?

Em entrevista ao MidiaNews ela afirmou que os cuiabanos estariam sendo enganados com o contrato firmado entre a empresa e o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

 

“A CS Mobi  instalou os parquímetros e começou a fazer a cobrança no estacionamento rotativo de rua. Além disso, tem mais a questão que a prefeitura ter que pagar mensalmente o valor de R$ 650 mil para à empresa. E o que a CS Mobi fez para o povo? Quais são os benefícios para o povo? Uma calçada?”, questionou.

 

“A obra até agora, nada. Faz praticamente um ano que estão cobrando o estacionamento de rua. O vereador Rafael Ranalli deu entrada em uma CPI e nós vamos realmente investigar. A população cuiabana está sendo enganada”, acrescentou.

 

O vereador Dilemário Alencar (União) defendeu que Emanuel deve ser convocado para explicar essas irregularidades na concessão.

 

Questionada se apoia a convocação do ex-prefeito, a presidente concordou. “Se houver a necessidade, sim”, disse.

 

A concessão de 30 anos firmada na gestão do ex-prefeito previa melhorias na infraestrutura do Centro Histórico, promovendo acessibilidade e inovação urbana.

 

No entanto, o prefeito Abilio Brunini (PL) apontou que os avanços não ocorreram de forma satisfatória e ameaçou romper o contrato com a CS Mobi.

 

A empresa, por sua vez, exigiu uma indenização de R$ 135 milhões para encerrar a concessão. Proposta que foi rechaçada pelo prefeito.

 

"Você é um empreendedor, você vai abrir um negócio e não vai correr risco nenhum? A prefeitura ainda colocou lá R$ 650 mil todo mês como garantidora. É um absurdo, é o cúmulo do absurdo, porque ele vai explorar durante 30 anos essa concessão. Não foi um bom negócio para o povo cuiabano e a gente está lá para defender”, disse.

 

Veja vídeo:

 

 

 

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