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27.01.2025 | 09h30 Tamanho do texto A- A+

Abilio cita empréstimo sem autorização e pede que Câmara abra CPI

CS Mobi contraiu empréstimo no final de 2024 utilizando a Prefeitura como fiadora sem pedir autorização

Victor Ostetti/MidiaNews

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, que voltou a criticar empresa que cobra estacionamento rotativo

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, que voltou a criticar empresa que cobra estacionamento rotativo

GIORDANO TOMASELLI E VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse acreditar que a Câmara Municipal deveria abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o contrato feito entre a Prefeitura e a empresa CS Mobi, responsável pelo sistema de estacionamento rotativo na região central da Capital.

Ou há um rompimento colaborativo entre as duas partes, onde a CS Mobi e a gente entre em um acordo de rompimento, ou vamos judicializar

 

O motivo seria um empréstimo contraído pela CS Mobi no final de 2024, utilizando a Prefeitura como fiadora. 

 

De acordo com Abilio, a Procuradoria Geral do Município não deu um parecer, levando a empresa a contratar um particular. Além disso, o empréstimo não passou pelo Legislativo municipal.

 

“Eu acredito que a Câmara deveria abrir uma CPI. Mas isso cabe ao parlamento, se eles tem interesse nisso”, disse.

 

Segundo o prefeito, se a empresa não consegue receber um valor determinado das receitas do estacionamento, há um valor fixado em contrato como mínimo e a diferença é paga pela Prefeitura.

 

“O município tem que pagar para eles a diferença do estacionamento que não é usado. Ou seja, todos os estacionamentos a CS Mobi vai receber, se tiver com o carro lá ela recebe do ‘cara’, e se tiver vazio, a Prefeitura está pagando por ele. Isso é altamente inviável para o município”.

 

Rompimento

 

Na última semana, Abilio se encontrou com representantes da empresa e anunciou o desejo de romper o contrato. 

 

“Eu já apresentei o desejo de romper esse contrato e a empresa que escolha uma alternativa. Ou há um rompimento colaborativo entre as duas partes, onde a CS Mobi e a gente entre em um acordo de rompimento, ou vamos judicializar”, disse.

 

“Vamos buscar uma solução que não penalize mais o munícipe e os cofres do município”, completou.

 

O estacionamento rotativo pago passou a valer em novembro de 2023, mas ficou em período de orientação até fevereiro de 2024, passando a ser cobrado somente a partir disso.

 

O contrato com a CS Mobi é para gerenciar o estacionamento e o Mercado Municipal , quando ficar pronto, por 30 anos. Já são dois anos de contrato e segundo Abilio só foram pagas à Prefeitura cinco parcelas. Em 2024 foi pago janeiro e o resto do ano inteiro não foi pago.

 

“A empresa diz que ela pegava o dinheiro que arrecadava do estacionamento e mandava para a Prefeitura, a Prefeitura pegava o dinheiro e usava em outras coisas e não pagava a empresa pelo serviço que ela estava prestando”, encerrou.

 

Leia mais:

 

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