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21.04.2024 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Presidente do TCE: “Saúde está na UTI, sem dinheiro e gestão”

Sérgio Ricardo disse não crer que Pasta andará nos trilhos ainda na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro

Tribunal de Contas do Estado

O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Sérgio Ricardo

O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Sérgio Ricardo

ENZO TRES
DA REDAÇÃO

O presidente do Tribunal de Contas (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, disse não acreditar que uma nova intervenção estadual na Saúde de Cuiabá possa resolver os problemas da Pasta ainda no último ano da gestão Emanuel Pinheiro (MDB).

A saúde nunca andou nos trilhos em Cuiabá, sempre esteve cambaleando

 

“Não adianta mais intervenção, a gestão só tem mais oito meses, não resolve mais. A saúde nunca andou nos trilhos em Cuiabá, sempre esteve cambaleando", disse.

 

"Hoje, a Saúde de Cuiabá está entubada na UTI e sem medicamentos, sem dinheiro e gestão”, acrescentou.

 

A declaração ocorreu na última quarta-feira (17), em uma reunião de autoridades do TCE, Ministério Público Estadual, Governo e do município a fim de formular estratégias para reparar o funcionamento da pasta.

  

“Estabelecemos uma Mesa Técnica para discutir os problemas imediatos e urgentes da saúde. Pela primeira vez, entes do Estado e do município são reunidos para discutir com a maior urgência”, disse.

 

“Cuidar de gente em Cuiabá não é só Estado ou só o município. Não adianta um ficar jogando a culpa no outro, enquanto um joga a culpa no outro, as pessoas continuam nas filas das unidades de saúde”, acrescentou.

 

Apesar da reunião, ainda não se definiram estratégias para sanar as irregularidades da Secretaria de Saúde.

 

Intervenção

 

O Governo do Estado assumiu o controle da Secretaria Municipal de Saúde em março de 2023 e ficou oito meses na gestão a fim de consertar irregularidades. A medida foi requerida pelo Ministério Público Estadual e autorizada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

 

Os órgãos fiscalizadores, entretanto, constataram que houve um retrocesso na pasta após ela voltar à gestão municipal em janeiro deste ano.

 

Por causa disso, a hipótese de a intervenção estadual ocorrer novamente foi cogitada, mas os órgãos de controle buscam outras ferramentas para consertar a saúde. 

 

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