LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
O presidente regional do PSB, deputado federal Valtenir Pereira, afirmou que a prioridade do partido em Mato Grosso com relação às eleições de 2014 é reforçar o palanque da eventual candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), à Presidência da República. Para isso, a sigla admite lançar candidato a governador.
Valtenir voltou de Recife (PE), há cerca de 10 dias, e se disse empolgado com a possibilidade de Campos sair candidato a presidente. O deputado esteve na capital pernambucana acompanhando a comitiva de deputados estaduais de Mato Grosso que foram conhecer a gestão de Campos no Estado. Na ocasião, ele conversou com o governador sobre as próximas eleições.
“Nesse encontro, percebi a garra dele em uma eventual candidatura a presidente, e eu fiquei muito entusiasmado. Precisamos fortalecer o PSB em todo o Brasil, e para reforçar a candidatura do Eduardo em Mato Grosso, seria interessante ter um candidato do 40 ao governo aqui”, disse.
O deputado reafirmou que a possibilidade de o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), sair candidato em 2014 é nula, e não quis comentar sobre as chances de ele mesmo ser candidato.
“Se for uma missão partidária, posso até me candidatar. Mas temos tempo para atrair novas lideranças de peso para o PSB. O Blairo Maggi, por exemplo, se sair do PR será muito bem-vindo ao nosso partido. Eu o convidei hoje, mais uma vez, para se filiar ao PSB, e o próprio Eduardo Campos já fez esse convite. Ele seria uma excelente aquisição, que ajudaria muito na eleição do Eduardo”, pontuou.
Negociação nacionalValtenir observou, também, que a composição em Mato Grosso pode ser objeto de negociação nacional, para a formação de alianças que deem sustentação a uma candidatura à presidência. “Vamos trabalhar de olho na candidatura nacional. Ficaremos de olho nas alianças, e devemos seguir a mesma composição aqui, na medida do possível”, disse.
“Se o PSB negociar para ter o apoio do PDT, por exemplo, nessa negociação poderia ficar acordado que abriríamos mão de candidato próprio aqui para apoiar a possível candidatura do senador Pedro Taques ao governo, em troca de apoio em outros Estados. A mesma coisa com o PSD, ou outros partidos que vierem a apoiar o Eduardo Campos”, completou.