Cuiabá, Quinta-Feira, 9 de Outubro de 2025
CASO CS MOBI
09.10.2025 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

Relatório de CPI deve indiciar Emanuel e apontar favorecimento

Documento será entregue até dia 10; relator diz que Prefeitura fez "negócio da China" com a empresa

Victor Ostetti/MidiaNews

O vereador Dilemário Alencar, que é o relator da CPI e redige o relatório final

O vereador Dilemário Alencar, que é o relator da CPI e redige o relatório final

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da CS Mobi, deverá apresentar uma série de suspeitas de que o contrato da empresa com a Prefeitura pode ter sido feito para beneficiar pessoas ou grupos políticos de maneira criminosa.

Como não há vantagem para o município de Cuiabá, evidentemente alguém deve estar levando vantagem

 

A principal evidência para a suspeita de favorecimento ilícito seria o fato de que a empresa vai gastar cerca de R$ 150 milhões com as obras e vai receber mais de R$ 650 milhões da Prefeitura.

 

“Para mim, há fortes indícios que, diante de um contrato desses, da ordem de R$ 650 milhões, que não tem vantagem para o Município, deve estar levando vantagem para alguém”, apontou o relator da CPI, vereador Dilemário Alencar (União), ao MidiaNews.

 

“Esse contrato, como diz o ditado popular, é um ‘negócio da China’. Como não há vantagem para o município de Cuiabá, evidentemente alguém deve estar levando vantagem. Eu não vou levantar aqui suspeita sobre ninguém, mas isso as autoridades competentes vão ter que investigar”, completou.

 

Como relator, Dilemário é quem fará o relatório final da Comissão, que deve ser entregue até o prazo máximo do dia 10 de outubro, próxima sexta-feira.

 

Como já anunciado, a CPI também deve pedir o indiciamento do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD) por improbidade administrativa. 

 

Segundo o vereador, o próximo passo será encaminhar o documento aos órgãos de controle.

 

“Nós vamos encaminhar além para o Ministério Público Estadual, para o Tribunal de Contas, por que como nós vamos continuar com esse contrato quando há uma flagrante desvantagem para o Município?".

 

"Esses órgãos, com base nos documentos que vamos apresentar, teriam elementos suficientes para apontar se houve favorecimento ilícito e se tem pessoas que eventualmente estão levando vantagem com a participação desse contrato”, encerrou.

 

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