Roveri defende ação no Rio e oferece forças de MT para ajudar

O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, coronel César Roveri, defendeu a operação policial realizada na última terça-feira (28) no Rio de Janeiro e afirmou que o Governo do Estado está à disposição para enviar reforços, caso seja necessário.

Mato Grosso está pronto para ajudar o Rio de Janeiro ou qualquer outro estado que precisar

“O governador Mauro Mendes ligou para o governador do Rio de Janeiro e colocou à disposição as nossas forças especiais, se for necessário, da Polícia Judiciária Civil, o GOI, o Core, e o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar. Mato Grosso está pronto para ajudar o Rio de Janeiro ou qualquer outro estado que precisar”, declarou à imprensa na manhã desta quinta-feira (30).

Segundo Roveri, agentes de inteligência de Mato Grosso já atuam em parceria com forças de segurança do Rio, uma vez que integrantes de facções criminosas com atuação no Estado já fugiram anteriormente para a capital fluminense.

Em setembro, Ederson Xavier de Lima, conhecido como Boré, líder de uma facção em Mato Grosso, foi preso em Niterói (RJ) após troca de informações entre a Polícia Civil mato-grossense e o Departamento Geral de Polícia da Capital do Rio de Janeiro.

“Ontem pedimos para a nossa inteligência fazer um levantamento e estamos aguardando resposta sobre a possibilidade de haver alguém de Mato Grosso entre os presos ou mortos em confronto com as forças de segurança do Rio. Nós temos policiais da nossa inteligência ajudando diretamente no trabalho lá”, afirmou.

Roveri destacou ainda que criminosos de Mato Grosso costumam se esconder em comunidades do Rio de Janeiro.

“Nós temos lideranças daqui que se abrigam nas favelas do Rio, e com certeza continuaremos esse trabalho em parceria, tanto com o Rio quanto com qualquer outro estado que exigir ações conjuntas com Mato Grosso”, concluiu.

Até o momento, 121 mortes foram confirmadas na operação do Governo do Rio contra a facção Comando Vermelho, em diversas comunidades da capital fluminense. Entre os mortos, quatro eram policiais. 

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