Cuiabá, Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025
CASO DAS FAKE NEWS
07.04.2022 | 11h58 Tamanho do texto A- A+

“São marginais; temos que extirpar da política esse tipo de gente”

Irmão de prefeito e dois ex-servidores da Prefeitura de Cuiabá foram indiciados pela Polícia Civil

Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes, que comentou resultado das investigações da Operação Fake News

O governador Mauro Mendes, que comentou resultado das investigações da Operação Fake News

LISLAINE DOS ANJOS E CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União Brasil) subiu o tom, nesta quinta-feira (7), para criticar os quatro indiciados pela Polícia Civil, acusados de criar e propagar notícias falsas contra ele, outros agentes políticos e empresários em Mato Grosso.

 

Mendes classificou os indiciados de “marginais que ficam infiltrados na imprensa e política".

 

No relatório final das investigações, foram indiciados Marco Polo Pinheiro, o "Popó", irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB); os ex-servidores da Prefeitura de Cuiabá Luiz Augusto Vieira Silva e William Sidney Araújo de Moraes; e o jornalista Alexandré Aprá.

 

“Eu lamento, profundamente, que essas pessoas existam e estejam praticando esse tipo de crime contra mim, contra a minha esposa, contra meus filhos e contra outros atores também”, afirmou, durante coletiva no Palácio Paiaguás.

 

Malandro é malandro, então nós temos que extirpar da política e da nossa sociedade esse tipo de comportamento

Mendes disse que não teve tempo de se aprofundar na conclusão das investigações e negou que vá ter um empenho pessoal para garantir a condenação dos acusados.

 

Ele, entretanto, defendeu que o grupo responda na Justiça pelos crimes apontados no inquérito.

 

“Malandro é malandro, então temos que extirpar da política e da nossa sociedade esse tipo de comportamento: pseudo-jornalistas, pseudo-políticos que são na verdade criminosos e que vão responder [pelos crimes]. A Justiça tarda, mas não falha”, completou.

 

Indiciamento

 

A Operação Fake News foi deflagrada no final de 2021 pela Delegacia Especializada de Crimes Informáticos de Crimes Informáticos (DRCI) e os quatro alvos foram indiciados pelos crimes de injúria, calúnia, difamação, perseguição (todos na forma majorada), falsa identidade e associação criminosa.

 

A Polícia identificou uma suposta associação criminosa responsável pela fabricação e disseminação de fake news e arquivos digitais (fotos, vídeos, memes, textos apócrifos e outros) de conteúdo ofensivo contra agentes políticos, empresários e servidores públicos do Estado. 

 

Nas apurações foram colhidos elementos informativos, em mais seis inquéritos policiais que estão em fase conclusiva, sendo possível estabelecer a conexão e coordenação entre os investigados, segundo a Polícia Civil.

 

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