Sigla aposta em empresário e vereadora e quer 5 cadeiras na AL

O presidente do Republicanos em Mato Grosso, Adilton Sachetti, afirmou que o partido trabalha com a projeção de ampliar de três para cinco o número de cadeiras na Assembleia Legislativa.

Estamos organizando a construção das chapas. Tudo ainda é muito incipiente

Atualmente, o partido é representado pelos deputados Diego Guimarães, Valmir Moretto e Nininho. O último se filiou no meio do mandato e, segundo Sachetti, há, inclusive, de outro deputado em mandato migrar para a sigla.

Para além dos detentores de mandato, entre os nomes cotados para a disputa estão do empresário Hugo Garcia, a vereadora por Cuiabá, Maysa Leão e Alex Sandro, que concorreu a vereador por Várzea Grande no último pleito.

“Estamos organizando a construção das chapas. Tudo ainda é muito incipiente, porque as definições acontecem sempre aos 45 do segundo tempo. Até lá, cada candidato fará suas análises. Algumas pessoas estão buscando espaço para se filiar ao partido. Temos bons nomes espalhados pelo estado inteiro”, disse Sachetti ao MidiaNews.

“O jogo está bem aberto, porque todo mundo nesse momento vai fazendo conta para saber se permanece em seus partidos, se migram. A projeção do partido, hoje, é de quatro a cinco cadeiras na Assembleia”, emendou o presidente.

Vaga à Câmara

Com relação a Câmara Federal, o presidente disse que a prioridade da sigla é a candidatura do ex-deputado federal Neri Geller. Também está no radar o empresário Acássio Ambrosini, da região de Sorriso.

“Hoje, não abrimos mão da candidatura do Geller e também existe a possibilidade de o deputado Juarez Costa migrar ao Republicanos. Mas vejo que é muito prematuro falar agora sobre nomes, porque seria expor as pessoas e isso não se concretizar mais à frente”, ponderou Sachetti.  

“Trabalhamos com a expectativa de fazer uma cadeira na Câmara, mas como tem candidatura à majoritária [Otaviano Pivetta ao Governo] tem a possibilidade de uma segunda vaga, dependendo do fechamento da chapa”, acrescentou.

Ainda conforme a avaliação de Sachetti, mudanças na construção das chapas podem ocorrer a depender também do cenário nacional, com a possibilidade de candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à presidência da República.

“Esse cenário muda toda a conjuntura – fortalece muito as chapas para federal e estadual. Em todo o país, o partido tem hoje 43 deputados federais, com objetivo de chegar a 50, podendo melhorar o desempenho em caso de candidatura do Tarcísio. Fato é que estou muito satisfeito com as conversas mantidas até o momento”, completou.