Cuiabá, Domingo, 24 de Agosto de 2025
"DITADURA DO JUDICIÁRIO"; VÍDEOS
24.08.2025 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Substituto de Abilio defende impeachment de ministros do STF

Rodrigo da Zaeli fala sobre perfil, trabalhos na Câmara e situação do ex-presidente Jair Bolsonaro

Victor Ostetti/MidiaNews

O deputado federal Rodrigo da Zaeli, que entrou na vaga deixada pelo prefeito Abilio Brunini

O deputado federal Rodrigo da Zaeli, que entrou na vaga deixada pelo prefeito Abilio Brunini

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

Novato na Câmara dos Deputados, o deputado federal Rodrigo da Zaeli (PL) negou qualquer comparação com o perfil polêmico do colega Abilio Brunini (PL), de quem herdou a cadeira após este ter sido eleito prefeito de Cuiabá.

 

Pelo que estamos vendo, tem todo o perfil de uma ditadura. Tirando a liberdade e perseguindo de toda forma quem tem opinião contrária

“Igual o Abilio é só o Abilio, né? Ele tem um jeito próprio de se comunicar, uma pessoa que consegue levar a mensagem, às vezes de forma mais séria, outras de forma mais animada. Eu, infelizmente, não tenho essa habilidade”, afirmou.

 

Em entrevista ao MidiaNews, Rodrigo defendeu o impeachment de ministros do STF. 

 

"Se a Constituição prevê, eu apoio o pedido de impeachment. Inclusive, protocolei o pedido junto com mais quatro deputados, contra o Alexandre de Moraes", disse. 

 

Ao longo da entrevista, Rodrigo também saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Confira os melhores trechos da entrevista:

 

MidiaNews - O senhor assumiu a cadeira na Câmara Federal após a eleição do prefeito Abilio. Quais são as bandeiras defendidas pelo senhor no Legislativo?

 

Rodrigo da Zaeli - Vim do comércio, sou comerciante, tenho uma distribuidora. O mundo que a gente vive é um mundo muito empresarial, de resultado. Mas também fui vereador em Rondonópolis por dois mandatos, de 2013 até 2020. Então, quando você parte para essa área política, você começa a pegar um olhar mais diferenciado para sociedade.

 

Não é só a questão do capitalismo pelo capitalismo. Nós temos toda uma área social, uma área de prestação de serviço, uma área de desenvolvimento humano, que a gente tem que começar a analisar.

 

Então, é com esse contexto que a gente vai para Brasília. Em 2022 nós fomos candidatos, não ganhamos a eleição, ficamos em suplência e com a vitória do Abilio nós tivemos a oportunidade de estar há dois anos no mandato para honrar o cargo e também colocar as nossas ideias. 

 

Levo para lá uma vontade muito grande de ajudar a causa autista, Uma coisa que já vinha fazendo na minha vida pública nesses 8 anos, que eu acho importante, porque são pessoas que estão no novo cenário. É algo que há 15, 20 anos atrás nem era muito cogitado, as pessoas não sabiam o fazer. E o índice de pessoas que estão sendo diagnosticadas, principalmente as crianças, com o transtorno de espectro autista é muito grande. 

 

E também esse lado empresarial, como eu falei, que nós levamos para lá. E participando de todas as comissões que pudermos participar para defender o que nós achamos que é importante, para gerar emprego, fazer o Brasil crescer, se desenvolver como nós acreditamos.

 

 

 

MidiaNews - O prefeito Abilio, enquanto deputado federal, mantinha uma postura polêmica, chegando até a ser pauta nacional por desentendimentos na Câmara Federal. O senhor segue esse mesmo perfil Abilio de enfrentamento?

 

Rodrigo da Zaeli - Igual o Abilio é só o Abilio, né? Ele tem um jeito próprio de se comunicar, uma pessoa que consegue levar a sua mensagem, às vezes de forma mais séria e às vezes de forma mais animada, com mais brincadeiras, mas é o estilo dele de se comunicar. 

 

Eu, infelizmente, não tenho essa habilidade. Sou um pouco mais fechado nesse sentido. Mas lá em Brasília, independente do seu perfil de ser mais ou menos polêmico, você consegue se destacar participando efetivamente dos trabalhos que acontecem lá. Isso a gente tem feito. 

 

A gente não tem medido esforços para participar de todo o processo para ter mais conhecimento. Quanto mais conhecimento nós temos, melhor fica a nossa tomada de decisão. Dificilmente a pessoa que conhece muito o que faz vai ser influenciado negativamente por quem não conhece ou quem quer passar outra pessoa atrás.

 

 

Eleições e STF

 

MidiaNews - O senhor acredita que Bolsonaro será candidato em 2026, mesmo diante das inelegibilidades?

 

Rodrigo da Zaeli - O partido está trabalhando para isso. Porque nós acreditamos que essa inelegibilidade Bolsonaro é irregular. Uma inelegibilidade por ter falado a embaixadores o que ele pensa sobre o processo eleitoral, questão urna eletrônica. Ele está sendo punido por um crime de opinião. Uma opinião que ele deu sobre o processo eleitoral. Eu posso dar minha opinião, você pode dar a sua. 

 

Bolsonaro está sendo punido por um crime de opinião. Uma opinião que ele deu sobre o processo eleitoral

E a questão da tentativa de golpe de 8 de janeiro, que também é um dos processos contra o Bolsonaro. Quem que nesse país acredita que vai se dar o golpe de estado sem nenhuma arma? Golpe de estado se dá com o exército na rua, pela opressão ao povo. Pela força armada não deixando as autoridades constituídas continuar trabalhando. Vai lá e toma o Congresso e ninguém entra porque eles estão com a força armada.

 

Não tinha uma arma. Foi outro pretexto que a esquerda colocou para dar mais um processo contra o Bolsonaro. A tentativa de assassinato do Lula, do Alckmin e do Alexandre Moraes, outra narrativa que não se constrói dentro da unidade jurídica brasileira. 

 

MidiaNews - Alguns bolsonaristas usam até mesmo o termo “ditadura do judiciário”, o senhor acha que é isso que ocorre no Brasil atualmente?

 

Rodrigo da Zaeli - Olha, pelo que nós estamos vendo, tem todo o perfil de uma ditadura. Tirando a liberdade de expressão da população, decidindo em uma canetada o que foi votado no Congresso com a maioria dos deputados e senadores, tirando a comunicação, tirando direitos de jornalistas de expressar sua opinião, perseguindo de toda forma quem tem uma opinião contrária. Isso, para mim, tem todo perfil na ditadura. 

 

E os colegas gostam de falar de "ditadura da toga", porque o judiciário que era pra ser o ponto de equilíbrio, infelizmente não é.

 

MidiaNews - Qual a sua posição em relação aos pedidos de impeachment contra ministros do STF, muitos deles incentivados por apoiadores de Bolsonaro?

 

Rodrigo da Zaeli - O impeachment é uma ferramenta constitucional. Está prevista na nossa constituição que por algum ato de algum ministro ele pode ser retirado do cargo pelo Senado. Nós estamos vendo aí que nós temos várias ações de diversos ministros que vai contra a coerência jurídica. Então, caberia sim a impeachment desses ministros.

 

Se a Constituição prevê, se as ações, no meu modo de vista, está acontecendo que justifique um pedido de impeachment, eu apoio o pedido de impeachment. Inclusive, protocolei o pedido de impeachment, junto com mais quatro deputados, contra o Alexandre de Moraes. 

 

Vou dar um exemplo simples: Estava em Chapada dos Guimarães fazendo uma agenda política e fui citado pelo Ministro Alexandre como se estivesse em Brasília, acampado na Praça dos Três Poderes. Como é que ele chegou no meu nome para dizer que eu estava lá?

 

É um processo jurídico atropelado, com pressa, sem fazer a checagem. Nós tínhamos dois deputados lá realmente acampados, fazendo protesto de forma silenciosa, porque eles estavam até com boca fechada, sentados pacificamente. Só que chamou atenção porque a imprensa vai, quer cobrir.

 

Aí eles se sentiram ofendidos por algum motivo, que acho que por mim podia ter deixado eles lá. E citaram mais três deputados que nem Brasília estavam.

 

Qual é a confiança que eu tenho em um processo jurídico desse, me citando que estava em um lugar sendo que estava em outro?

 

Existe falhas nos processos por que? Porque o Supremo não pode ser a porta de entrada de processo. O Supremo tem que ser o fio da balança se o processo foi feito dentro das normativas legais, dentro da primeira e da segunda instância. Nós acreditamos que sim, podemos pedir o impeachment dos ministros devido a sua conduta e porque a Constituição permite.

 

 

 

MidiaNews - Se Bolsonaro não puder disputar, quem o senhor acredita que pode herdar seu capital político?

 

Rodrigo da Zaeli - Tem vários nomes se colocando aí à disposição. O governador de São Paulo, Tarcísio [Freitas], o próprio Zema, Caiado, o Ratinho Júnior, Eduardo Bolsonaro, Michelle Bolsonaro.

 

Várias pessoas estão aí disposto a colocar o seu nome, mas o nosso plano A é o Bolsonaro e o nosso plano B também é o Bolsonaro, porque nós acreditamos na inocência dele. 

 

MidiaNews - O senhor vê a possibilidade de haver uma unidade entre os partidos de direita em Mato Grosso nas eleições de 2026?

 

Rodrigo da Zaeli - A unidade entre a direita a mato-grossense é o candidato que o Bolsonaro escolher em Mato Grosso. Esse é o candidato da direita. Nós temos uma grande chance de ser o candidato do PL, nós temos um pré-candidato, que é o Wellington Fagundes, que já está trabalhando no seu nome.

 

Mas a gente sabe que outros candidatos também estão trabalhando e é direito deles, é direito do partido deles. Cada um pode correr atrás dos seus objetivos políticos.

 

Mas o Wellington já tem o apoio do presidente Valdemar e também vai ter o apoio do nosso presidente Bolsonaro. Então, provavelmente, quase que 100%, a não ser que o próprio Wellington recue por algum motivo pessoal, o que eu acho muito difícil, ele vai ser o nosso candidato da direita.

 

E não adianta outro candidato sair dizendo que é da direita. Porque nós tivemos vários candidatos, senadores e deputados, dizendo da direita. Aí depois que ganha eleição com o jargão da direita, no outro dia tá lá, negociando com o governo [federal] a troco de vantagens políticas eleitorais. Então nós temos que ter pessoas que realmente defendem a direita.

 

Quantos senadores se elegeram com a direita e agora estão voltando para a esquerda? Vários.  Então nós temos que ter cuidado.

Victor Ostetti/MidiaNews

Rodrigo da Zaeli

O deputado federal Rodrigo da Zaeli disse que quer tentar a reeleição em 2026

 

MidiaNews - O vereador do RJ, Carlos Bolsonaro, chamou recentemente os governadores de direita de ratos e que querem apenas utilizar o nome do pai. O senhor não acha que essa fala desagrega a direita?

 

Rodrigo da Zaeli - Pode até desagradar, mas não deixa ser uma realidade. Às vezes você dizer uma palavra dura, em um momento de firmeza, desagrada muita gente. Mas é importante dizer. Porque já houve pessoas que fizeram isso.

 

Vou dar um exemplo simples aqui do Dória, ex-governador de São Paulo. Elegeu com o slogan ‘BolsoDória’ e no primeiro momento que teve um desalinhamento de opinião com o presidente, levou tudo para o lado pessoal.

 

Dentro do PL nós temos 90 deputados, nenhum pensa igual ao outro, mas nós temos que chegar no consenso que às vezes a minha ideia vai ser uma ideia que vai ser colocada em prática, mas às vezes a minha ideia não é a melhor ideia e não vai ser colocada em prática.

 

Então, você tem que ter esse consenso quando você faz política em grupo. E tem pessoas que se elegeram do lado do Bolsonaro e que se acham pessoas que dominam tudo, de todos os assuntos, em todo momento, e que não podem ter opinião delas questionada. 

 

Então, é assim que eu penso, dentro da classe política nós temos que ter essa flexibilidade e entender que nem sempre gente tem razão. Mas tem pessoas que não têm essa flexibilidade. 

 

MidiaNews - Acha que o PL pode lançar uma chapa pura para o Governo do Estado?

 

Rodrigo da Zaeli - A chapa pura seria governador, vice-governador e dois senadores. Nós temos aí o deputado federal Medeiros que é pré-candidato ao Senado, que já está trabalhando nisso e que quer ser candidato. Mas dentro do PL não temos nenhum outro pré-candidato a Senado.

 

Tem algumas pessoas que são de direita que querem ser candidatos, mas não estão filiados. Então, para ter dois candidatos, primeiro tem que filiar e depois, dentro de uma conversa de grupo, ter o nome aprovado, até mesmo porque nós não temos as convenções. Não adianta ser filiado e dizer que é candidato, chegar nas convenções não tem apoio do grupo. 

 

Para governo, nós já temos um pré-candidato e o candidato a vice acho que é importante você agregar também um outro partido aliado. Porque tem tempo de televisão, tem o fundo eleitoral, tem algumas vantagens que você pode colocar na conjectura para somar. 

 

Acho que se não tiver uma aliança saudável para a direita, então vamos ter uma chapa pura. Mas se tiver, acho que uma aliança não é mau caminho.

 

 

 

MidiaNews - Para o Senado, além do deputado José Medeiros, o senhor apoia o nome do governador Mauro Mendes?

 

Rodrigo da Zaeli - Penso que poderia sim. Poderia fazer a dobradinha com o Medeiros, tendo um alinhamento político e um alinhamento ideológico, porque nós não podemos apoiar candidatos a Senado que lá na frente vai achar que não precisa defender pautas que a direita defende. Temos que ter isso bem claro, para a gente não apoiar uma pessoa que vai votar contra a gente.

 

Então é melhor a gente não apoiar ou apoiar outro. Então, sim, se o Mauro fizesse esse compromisso e achar que precisa do apoio do PL também...  Ele tem todo o direito de fazer a campanha sozinho, em outro grupo político, isso aí é uma prerrogativa dele. Não estou aqui para dizer o que ele tem que fazer na campanha dele. Mas eu acho que não tem problema nenhum. 

 

Falam também o nome da Janaina, de fazer uma dobradinha junto com o Medeiros também, não vejo problema nenhum desde que a ideologia, o alinhamento político e o compromisso de estar aliado com as pautas que nós acreditamos seja o alicerce da construção dessa aliança. 

 

Acho que se não tiver uma aliança saudável para a direita, então vamos ter uma chapa pura

MidiaNews - Sua base política é em Rondonópolis. Qual avaliação faz da gestão do prefeito Claudio Ferreira?

 

Rodrigo da Zaeli - O Cláudio elegeu um discurso de mudança, não só mudança para beneficiar a população, uma mudança de administração, uma mudança do modo de tratar as pessoas, do modo de tratar o poder público, de agilizar os serviços e isso vem acontecendo. 

 

O único problema de Rondonópolis aqui é o problema financeiro, como maioria das cidades do estado. Nós ficamos 10 anos sem fazer a informatização da prefeitura. E no Governo do Estado, no Detran, no Governo Federal, você faz tudo online e Rondonópolis parou no tempo. 

 

Então, assim, ele está investindo muito em tecnologia, está fazendo já sondagem para diversas obras, mas as obras precisam também do aporte do Governo do Estado, do Governo Federal, porque precisa de investimento. 

 

Rondonópolis já é uma cidade autossuficiente, consegue com a arrecadação própria pagar o seu próprio custeio, mas sobra muito pouco para investimento. Porque nós tivemos aí um prefeito que em 8 anos contraiu diversos financiamentos para o município pagar e que não pagou 10% na sua gestão. Porque os financiamentos públicos, ele tem carência para começar a pagar.

 

O Cláudio começou pagando o financiamento de obras mal feitas, tendo que reformar as obras mal feita pelo governo passado, tendo que reformar as obras, e sem capacidade de endividamento para captar mais recursos. 

 

Então, assim, problema da prefeitura não é falta de vontade, é um pouco de falta de recursos.  E nisso nós já fizemos um compromisso, tanto eu como o senador Wellington Fagundes de fazer um aporte significativo nessas emendas de 2026 para que a gente possa ajudar o Cláudio a fazer uma gestão como a gente sonha e como Rondonópolis merece.

 

 

MidiaNews - O senhor conseguiu 6,9 mil votos em 2022. Acha que vai conseguir se projetar a ponto de ter viabilidade de uma reeleição?

 

Rodrigo da Zaeli - Multiplicar por 10, fazer 70 [mil]. A gente fala assim de forma de brincadeira, mas a gente acredita pelo seguinte: Quando fui candidato em 2022 foi para ajudar o grupo, a pedido do senador Wellington.

 

Em 2020, dois anos antes, não fui candidato a reeleição para vereador porque eu falei: “Tá bom, já ajudei oito anos, vamos em um novo ciclo”.  Não era minha intenção ser candidato a deputado federal, mas acabei topando.

 

E no meio do caminho, no final da janela, o Medeiros que estava no Podemos veio para o PL. Aí a gente ficou com dois pré-candidatos a deputado federal em Rondonópolis. Eu até falei: “Vamos apoiar o Medeiros, vamos ajudar o Medeiros”, mas o Wellington falou: “Não, você tem que ser candidato, porque o partido precisa de nove candidatos. Rondonópolis é uma cidade grande, já conversei com o Medeiros, ele disse que o seu candidato não atrapalha ele”.

 

E realmente não atrapalhou, porque o Medeiros tem uma ação mais estadualizada, quase todos os municípios ele teve voto. E eu fiz uma campanha concentrada em Rondonópolis.  E a gente conseguiu até uma votação satisfatória por ser só ali.

 

Hoje já é diferente. A gente está visitando as prefeituras, conhecendo os prefeitos, vereadores, vendo as dificuldades, colocando à disposição. Já vamos ter oportunidade de, ano que vem, levar recursos aos municípios. Então, acreditamos que podemos sim ter uma votação mais expressiva. 

 

E as pessoas vão também conhecendo quem que é o deputado Rodrigo, como é que ele age, quais são os valores, importante ver como ele vota, porque tem muita gente que se diz da direita e chega lá, só vota no projeto do governo para ter mais abertura dentro dos ministérios.

 

Eu prefiro ter menos abertura, mas continuar com o nosso discurso aqui e nosso jeito de pensar de como o Brasil precisa ser melhorado.

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