O governador Pedro Taques (PSDB) revelou que novos ajustes fiscais devem ser feitos além do projeto que limita os gastos do Estado pelos próximos 10 anos, denominado Teto de Gastos.
Os ajustes mais rígidos da proposta do teto – que ainda não teve seu teor divulgado e nem foi enviada à Assembleia – é a exigência do presidente Michel Temer (PMDB) para interromper o pagamento da dívida dos estados com a União pelos próximos três anos.
Entretanto, Taques afirmou que os novos ajustes não visam apenas às cobranças do Governo Federal.
“Apenas uma parte da nossa dívida de R$ 7 bilhões está sendo renegociada. Mas para fazer a renegociação, precisamos fazer algumas condições que a União está exigindo, e essas condições são de ajuste fiscal”, explicou.
“Faremos os ajustes fiscais necessários não porque a União está exigindo, mas porque entendamos que são necessários. Não se combate doença grave com remédio doce. Precisaremos fazer os ajustes e o faremos no momento correto”, afirmou.
Destes R$ 7 bilhões em dívida, parte está dolarizada com o Bank of America. Nesta semana, o Estado deve repassar R$ 110 milhões ao banco. A outra parte é dos débitos com a União, em que são repassados, anualmente, R$ 1,1 bilhão.
Estado paralisado
O tucano não acredita que o Estado possa ficar paralisado com a aprovação do teto de gastos acrescidos desses novos ajustes fiscais.
Segundo ele, os cortes de gastos da máquina chegaram “ao limite”, porém ele acredita que ainda é possível diminuir despesas com salário de servidor público.
“A despesa do custeio, já está no osso, não podemos paralisar o Estado, realmente. Por exemplo, não posso cortar combustível de viatura da polícia, existe um limite para corte de gastos. Agora, com pessoal, nós estamos gastando mais do que o devido, neste momento histórico”, disse.
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21 Comentário(s).
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alexandre 10.03.17 09h07 | ||||
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico destinou R$ 970.541,10 para a realização da Expoagro, a Exposição Agropecuária de Cuiabá. que tal cortar nos Poderes, que tem gente ganhando 180 mil ?que tal cortar Come Break ? | ||||
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alexandre 10.03.17 09h04 | ||||
O ajuste é prejudicar o servidor, vai congelar os duodecimos superfaturados pro futuro, os Poderes vão falar que são independentes e vão continuar reajustando salario de quem ganha 100 mil e vai CONGELAR por 10 ANOS de quem ganha menos e arrecada, na verdade teremos REDUÇÃO DE SALARIO com aumento de previdencia em 3 % e este 1.2 milhao ele vai fazer campanha 2018.. travar enquadramento é insconstituicional.. | ||||
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Roberto Arruda 10.03.17 08h41 | ||||
Esse (des governo é sempre incoerente. No mesmo diia em q fala de arrocho fala em GASTAR mais de 30 MILHÕES em coffee-break. Onde está a coerência nisso? http://midianews.com.br/fogo-amigo/r-307-milhoes/290646 | ||||
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Moisés 10.03.17 00h31 | ||||
Poderia começar cortando gastos inúteis como o cofre break de R$32 milhões... | ||||
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Antonio 09.03.17 21h23 | ||||
Eu não sei se é má fé ou existe muita gente analfabeto, simplesmente e cumprir a lei, rga nem se discute, e apenas a reposição da inflação do ano anterior, não é aumento de salário, caso contrário o governador vai incorrer no crime por redução de salário, porque inflação vai ter e não conceder o rga vai ter redução de salário a vai. | ||||
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