O governador Pedro Taques (PSDB) revelou que o projeto que limita os gastos do Estado pelos próximos 10 anos vai esperar o Conselho Previdenciário decidir sobre o aumento de 11% para 14% da alíquota de desconto sobre o salário dos servidores públicos.
Em fevereiro, uma reunião do conselho chegou a ser agendada para que o Governo apresentasse os cálculos que fundamentem o aumento.
Entretanto, o encontro foi cancelado por Taques por falta de quórum e ainda não há uma data para novo encontro.
“O projeto do teto de gastos vai o mais rápido para Assembleia. Mas o Conselho ainda não discutiu e o teto vai esperar. Fiquem tranquilos”, disse em conversa com a imprensa, nesta segunda-feira (06), sem confirmar a data que enviará o projeto à Assembleia Legislativa.
Conforme MidiaNews já havia revelado, o projeto que está sendo elaborado pelo Governo do Estado vai incluir a reforma da Previdência por conta de um grande déficit que existe, a exemplo do que ocorre com a União.
O aumento do tempo de contribuição também é especulado nos bastidores.
A expectativa, entretanto, era de que a proposta fosse enviada já na primeira semana de março para apreciação dos deputados estaduais.
Socorro aos Estados
Por fim, Taques negou que o teto de gastos irá, também, aguardar a apreciação do projeto de lei de socorro aos Estados, que tramita no Congresso Nacional e apresentado pelo presidente Michel Temer (PMDB).
A nova proposta de Temer tem medidas consideradas mais duras que o teto de gastos. Caso se enquadre, Mato Grosso deixaria de pagar R$ 1,1 bilhão em dívidas à União pelos próximos três anos.
“Não necessariamente. Temos que aprovar o projeto do teto aqui, independente da aprovação de Brasília. Mas é uma das condições para que possamos contrair outras operações de créditos”, completou.
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20 Comentário(s).
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Silva 07.03.17 18h52 | ||||
É muito servidor olhando pro próprio umbigo e criticando o Governo, mas é uma reforma necessária! | ||||
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Solange nunes 07.03.17 16h30 | ||||
Servidores público tem que produzir mais e entender que o mundo vive uma crise financeira. | ||||
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Aparecido Alves 07.03.17 16h29 | ||||
Vejo aqui muitos servidores reclamando, porém o que não se fala é que as exigências do governo federal são inflexiveis, essa PEC dos gastos vem goela abaixo da Presidência! Podem dizer o que quiserem mas o maior culpado nisso tudo é o PMDB. | ||||
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Manoel silva 07.03.17 16h28 | ||||
Nesse momento que o Brasil vive é necessário controlar gastos,como servidor público acredito que o governo sem controlando gastos e mostrando resultados investindo na cultura,saúde e educação. | ||||
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Souza 07.03.17 16h09 | ||||
Acredito que o governo não irá fechar as portas para o diálogo com as categorias. A lei federal do teto já está em tramitação e trará fôlego para os cofres do Estado. Sejamos confiantes. | ||||
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