O Tribunal Superior Eleitoral inicia nesta terça (4) o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, vencedora da eleição de 2014, com disputas jurídicas entre o relator da cassação, ministro Herman Benjamin, e as defesas da petista e do peemedebista.
A única certeza do dia é que Benjamin pretende levar o julgamento adiante nesta terça e impedir que um pedido de mais prazo feito pela defesa da ex-presidente Dilma seja acatado no plenário.
A expectativa no tribunal, porém, é que o julgamento seja suspenso por causa dessa solicitação ou em razão de pedido de um ministro para ter mais tempo para analisar o caso.
Se aprovada a cassação, Temer terá de deixar o cargo e um novo presidente será escolhido pelo Congresso.
Na sessão desta manhã, acusação e defesa de Dilma e Temer terão 15 minutos para fazer a sustentação oral. Veja aqui como será o andamento
Defesa diz que Dilma está 'tranquila e confiante' sobre o julgamento
Na chegada ao TSE, o advogado de Dilma Rousseff, Flávio Caetano, reafirmou que um dos pontos que deverão ser debatidos é a questão do prazo dado à defesa para suas alegações finais.
"Documentos foram juntados durante o prazo. Nós tivemos que analisar em dois dias 40 mil documentos. É óbvio que três dias a mais [prazo pleiteado] fazem diferença para a defesa", disse.
Caetano afirmou também que a ex-presidente está "tranquila e confiante" em relação ao julgamento.
Questionado sobre a tese da defesa de Temer, de que as contas dos candidatos a presidente e a vice em 2014 podem ser separadas, Caetano refutou essa possibilidade.
"A nossa Constituição e o nosso Código Eleitoral estabelecem que a eleição do vice depende da do presidente. A prestação de contas é única", afirmou.
O advogado de Dilma disse que não interessa à defesa adiar o julgamento, mas que é "natural" que, em um processo com tal complexidade, ministros peçam mais tempo para analisar os autos.
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