Duda Beat nem sempre sonhou em ser cantora. No Desculpa Alguma Coisa, videocast de Tati Bernardi no Canal UOL, ela contou que tentou entrar na faculdade de medicina por sete anos, movida pelo desejo de cuidar das pessoas, mas decidiu mudar de rumo após sucessivas frustrações.
A cantora descreveu a experiência como uma obsessão que trouxe culpa e a sensação de estar presa às expectativas alheias.
Desistir desse plano abriu novos caminhos, começando pela ciência política, contou Duda.
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Aos 27 anos, Duda Beat ingressou no curso de ciência política, após perceber que não queria mais se limitar pelo vestibular. A pressão interna era grande: "Eu me encasquetei, inventei uma grande história na minha cabeça que tinha que ser aquilo".
O desejo de ser anestesista vinha de um ideal de "curar sem dor", contou a artista. Duda disse que sempre teve vontade de cuidar dos outros e que a escolha pela medicina era movida por isso.
"Eu queria me tornar uma pessoa que cuidasse das outras. Eu tenho muito isso, sou muito libriana, olho muito pro outro. Então, eu tinha esse romantismo com a medicina de curar as pessoas sem elas sentirem dor, por isso que eu queria ser anestesista".
Duda Beat sobre The Voice: 'Não sei se virariam cadeira pra mim no começo'
Duda Beat encara a estreia como jurada do The Voice Brasil, no SBT, com o mesmo frio na barriga que os participantes sentem ao pisar no palco. No programa, a cantora também contou que está gravando as primeiras audições às cegas e que, assim como os competidores, também vive um momento de estreia.
"Você lidar com os sonhos dos outros é uma super responsabilidade. E quando a gente não vira a cadeira, por exemplo, às vezes a pessoa canta super bem, mas assim, falta uma coisa. O nervosismo atrapalha, a respiração. Então, são muitos fatores. Eu estou aprendendo também [a ser técnica], sabe?", contou.
Para a cantora, o desafio de avaliar novos talentos a faz refletir sobre o próprio início na música. Duda Beat começou a carreira aos 30 anos, e, no início, diz que se via mais como compositora do que como cantora. Ela confessa que talvez não passasse nas audições que hoje ajuda a julgar.
Com o tempo, Duda se dedicou ao estudo e hoje enxerga o palco como um espaço onde técnica e emoção caminham juntas.
"Todos esses anos, eu estudei muito. Eu brinco que eu sou uma verdadeira aluna, assim. Eu gosto de estudar, eu estudo muitas coisas. E hoje em dia eu sei bem cantar, sei técnica, mas até pouco tempo atrás eu me achava uma melhor compositora do que cantora", admite.
Ao comentar sobre ter começado "tarde" para o universo pop, a artista diz ter superado o medo do julgamento e decidido apostar na própria verdade.
"Passou muito pela minha cabeça, essa coisa de, tipo assim: 'caraca, uma artista pop com 30 anos? Putz, será? Será que as pessoas vão me compreender?'. E eu falei assim: 'bom, nesse momento eu preciso dar tudo de mim, eu vou ser eu, o máximo que eu puder. E quem embarcar nessa onda comigo vai embarcar'.
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