Cuiabá, Domingo, 21 de Setembro de 2025
"ERA MUITO EXTROVERTIDO"
06.03.2014 | 13h45 Tamanho do texto A- A+

Filho de vocalista do Pique Novo é morto em briga de bate-bolas

Além de Marlon, outras duas pessoas foram baleadas

DO G1
Marlon Augusto Fernando Luciano, de 19 anos, foi morto com um tiro nas costas durante uma confusão envolvendo o grupo de bate-bolas que integrava, na noite desta segunda-feira. O jovem era filho do vocalista e percussionista do grupo de pagode Pique Novo, Edson Cigano. O caso está sendo investigado pela 57ª DP (Nilópolis).

- Com certeza, acompanharei o caso para cobrar informações da polícia para saber quem tirou a vida do meu filho. Ele era uma pessoa maravilhosa a quem eu chamava de meu Negão. A notícia da morte dele me surpreendeu - disse o músico, muito emocionado.

De acordo com informações da polícia, Marlon e amigos estavam no bairro Olinda, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Por volta das 22h30m, um outro grupo de bate-bolas chegou ao local e houve uma briga, que terminou em tiros.

Além de Marlon, outras duas pessoas foram baleadas. O jovem foi enterrado na tarde desta terça-feira, no Cemitério de Olinda, também em Nilópolis.

Edson (de camisa transparente) com os demais integrantes do Pique Novo Edson (de camisa transparente) com os demais integrantes do Pique Novo Foto: / Divulgação

Ainda de acordo com Edson Cigano, uma semana antes do crime o filho o visitou - eles não moravam juntos.

- Ele brincou comigo. Era muito extrovertido, adorava jogar futebol. Era um menino de ouro - contou o integrante do Pique Novo.

Ele disse ainda que pediu, assim como a mãe de Marlon, para que o jovem evitasse sair fantasiado de bate-bola no carnaval:

- Mesmo assim, ele resolveu se divertir um pouco e saiu com os amigos para assistir a um bloco em Nilópolis. Quando eles se encontraram com o outro grupo, os integrantes perguntaram de onde era o grupo do meu filho. Mas não deu tempo de ninguém responder. Eles já foram atirando.

Os bate-bolas são pessoas que saem fantasiadas de palhaços estlilizados - os clóvis. Os grupos surgiram no subúrbio do Rio e, no decorrer do tempo, se tornaram rivais. Todos os carnavais, os batalhões da PM e delegacias das áreas onde há a maior concentração de bate-bolas entram em alerta, já que os conflitos, muitas vezes, terminam em mortes.



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