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02.04.2025 | 11h00 Tamanho do texto A- A+

Jovem com a ‘pior dor do mundo’ volta a considerar eutanásia

Carolina Arruda realizou novo tratamento de neuralgia do trigêmeo, mas sintomas voltaram

Reprodução/Instagram

Ilustração

DA ISTOÉ

Carolina Arruda, 27 anos, usou as redes sociais para contar que voltou a considerar a eutanásia. Ela é portadora de neuralgia do trigêmeo, conhecida como a pior dor do mundo. A brasileira chegou a realizar tratamento para controlar as dores, mas os sintomas voltaram.

 

Em seu perfil do TikTok, a influenciadora expôs os motivos para não realizar a neurectomia, um procedimento cirúrgico que realiza o “desligamento” do nervo e que seria última opção de tratamento antes da eutanásia.

 

Ela apontou que há muitos riscos que poderiam impedi-la de realizar seu desejo de suicídio assistido no futuro, caso a neurectomia não dê certo. 

 

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“Existe uma última opção de cirurgia, mas eu não vou fazer ela. Essa cirurgia é extremamente arriscada e não garante que a dor vai melhorar, muito pelo contrário. Uma das principais sequelas é a anestesia dolorosa, que é quando o rosto fica completamente paralisado, mas a dor permanece o tempo inteiro. […] Uma das pacientes do meu médico ficou hemiplégica. Outras sequelas comuns são: AVC, paraplegia, ficar cega, surda, não conseguir mais mexer a língua, não conseguir mais deglutir…”, elencou ela em no vídeo.

 

Na rede social, a influenciadora foi questionada sobre a relação entre os riscos da cirurgia e a eutanásia. Ela explicou que pode ficar impossibilitada de assinar os documentos para o suicídio assistido, que é legal para imigrantes apenas na Suíça, caso o procedimento dê errado.

 

“Se eu fizer essa cirurgia e ficar com algumas sequelas que são comuns, não vou mais ter condição neurológica para assinar o processo de eutanásia e muito menos eles vão aprovar uma pessoa que não consegue pensar com plena consciência. O processo da eutanásia é extremamente burocrático”, detalhou ela, acrescentando que não pode deixar os documentos assinados antes de passar pela neurectomia.

 

Embora tenha deixado de citar a eutanásia após ter realizado a última cirurgia, Carolina confessou que nunca desistiu da eutanásia, apenas havia deixado o procedimento em segundo plano enquanto avaliava os resultados do tratamento. Ela chegou a ter uma melhora considerável, mas depois de oito meses voltou à estaca zero.

 

A jovem relatou que a dor chegou a melhorar 25%, mas nos últimos meses voltou com tudo. Segundo ela, a tendência é apenas piorar devido ao desgaste natural do nervo.

 

A influenciadora viralizou nas redes sociais no ano passado ao abrir uma vaquinha online para arcar com os custos da viagem à Suíça e outras despesas. A arrecadação, que chegou a mais de R$ 140 mil, foi pausada durante o novo tratamento, mas já foi reativada.

 

Fonte: https://istoe.com.br/brasileira-com-a-pior-dor-do-mundo-volta-a-considerar-eutanasia/

 




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