Sucesso em "Vale Tudo" por sua divertida interpretação de Aldeíde, Karine Teles nem sempre foi querida como sua personagem, a ex-secretária monocromática da empresa de Odete Roitman.
Na infância, a atriz, estrela de filmes como "Bacurau", "Que Horas Ela Volta?" e "Benzinho", sofreu bullying pesado na escola.
Karine tinha bolsa de estudos em um colégio particular em Petrópolis, na região serrana do Rio e não era bem aceita pelos colegas de classe alta. "Eu era a CDF, estudiosa. Era muito zoada. Vivi situações de extrema violência".
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"Uma vez, durante uma festa junina, recebi um bilhete com uma mensagem dizendo: 'Sou o seu admirador secreto. Sempre te amei. Me encontra no portão da escola'.
Tinha 10 anos e fiquei supernervosa, porque ninguém gostava de mim. Fui para o portão animada por achar que alguém me queria, mas estava a turma inteira esperando para rir da minha cara. Foi um bullying orquestrado. Me marcou profundamente", contou ao jornal Extra.
No remake de "Vale Tudo", sua personagem é vaidosa tem a autoestima nas alturas. Logo depois de ficar viúva, engatou um romance com André (Breno Ferreira), muitos anos mais jovem, e filho de sua melhor amiga, Consuelo (Belize Pombal).
Fora da ficção, ela diz que se sente bonita, sim, mas a vaidade tem limites. "Tem dias que me acho bonita, tem dias que não. Gosto de mim. Acho que tenho a aparência da idade que tenho. Gosto de ver as marcas de expressão no meu rosto, de ver a transformação que o tempo fez."
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