Luisa Mell está em Belém (PA), onde começa na próxima segunda-feira (10) a COP30. Seminua e pintada de planeta Terra, a ativista fez uma manifestação em frente ao local onde acontece a Cúpula dos Líderes, que dá início às discussões climáticas.
Em parceria com a Peta, organização internacional pelos direitos dos animais, Luisa fez um apelo ao veganismo e ao fim do desmatamento causado pela agropecuária.
Segundo ela, a criação de gado para consumo de carnes e laticínios é a principal causa de destruição da amazônia.Em frente a um cartaz da Peta, a ativista posou deitada em um prato gigante e foi "espetada" por um garfo.
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"Comer animais alimenta os incêndios. Por favor, seja vegano", diz o cartaz da ONG, com a imagem de um incêndio florestal.
"A principal causa da destruição da amazônia e dos nossos biomas é a pecuária. Infelizmente, aqui na COP30, enquanto eles discutem soluções para o planeta, eles comem os animais, contribuindo para o agronegócio", falou Luisa na perfomance.
"O agronegócio manda no país. Mas e o nosso futuro? Vocês sabem, eu tenho um filho de dez anos e estou aqui por ele. Nunca tirei a roupa assim, mas é para chamar atenção, mesmo. Vão falar que é para aparecer, é para aparecer a causa, para ver se o mundo acorda. A gente tem pouco tempo para a mudança e é uma mudança que cada um pode fazer. Em três refeições por dia, você pode escolher entre destruir a amazônia e salvar a amazônia", disse.
DESMATAMENTO
Em seu discurso na abertura da Cúpula dos Líderes nesta quinta-feira (6), o presidente Lula destacou a reversão do desmatamento e defendeu a superação da dependência dos combustíveis fósseis.
O desmatamento da amazônia caiu em 50% em seu terceiro mandato, revertendo uma tendência de alta em anos anteriores.
A taxa de desmate explodiu durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), impulsionado tanto por queimadas quanto por atividades ilegais como garimpo ou extração de madeira.
COMIDA NA COP30
Dentre as refeições servidas para autoridades mundiais durante a COP30, 30% dos ingredientes serão provenientes da agricultura familiar, da agroecologia e de comunidades tradicionais.
A iniciativa é do programa Na Mesa da COP30, liderado pelos institutos Regenera e Comida do Amanhã, que mapeou 8.000 famílias amazônicas aptas a fornecer ingredientes sustentáveis durante a conferência do clima.
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