Pela primeira vez desde 2019, o Miss Supranational, um dos maiores concursos de beleza do mundo, registra um elenco em que quase um quarto das candidatas é loira.
Entre as 66 mulheres que disputam a coroa este ano, 16 ostentam madeixas douradas, o que representa 24,24% do total.
Além da brasileira Eduarda Braum, do Espírito Santo, integram o time das loiras misses de países latino-americanos, como Equador, Guatemala e Porto Rico, além de 11 europeias e da australiana.
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Ainda sobre o grupo de candidatas deste ano, 12 delas são negras (18,18%) e 14 são asiáticas (21,21%).
Nos últimos cinco anos, o índice de mulheres de cabelos claros oscilou entre 11% e 14% — com exceção de 2021, quando chegaram a 22,4% do total, impulsionadas por um número menor de concorrentes devido à pandemia.
Para efeito de comparação, em 2024, 2023 e 2019 foram apenas nove loiras entre todas as participantes.
O cenário atual parece ecoar o resultado de 2024, quando, pela primeira vez, misses loiras venceram três dos maiores concursos de beleza do planeta em um mesmo ano.
A tcheca Krystina Pysková foi coroada Miss Mundo em março, enquanto a australiana Jessica Lane conquistou o Miss Terra e a dinamarquesa Victoria Kjaer levou o Miss Universo, ambos em novembro.
Na 16ª edição do Supranational, que mantém sua sede administrativa na Polônia, o favoritismo de candidatas loiras reacende expectativas.
Quem se despede da faixa na final desta sexta-feira (27) é a indonésia Harashta Zahra, vencedora em julho de 2024.
Duas fortes apostas para sucedê-la têm cabelos claros: a Miss Guatemala, Tokyo Gonzalo, e a Miss Brasil, Eduarda Braum, 24.
Natural de Afonso Cláudio (ES), a 136 km de Vitória, Braum é formada em Letras e Pedagogia, engajada em projetos sociais e veterana de passarelas — em 2021, figurou no Top 10 do Miss Universo Brasil.
Desde o início de junho, as candidatas cumprem uma intensa agenda de compromissos na Polônia: desfiles em traje de banho e gala, entrevistas com o júri e atividades com fãs e imprensa local.
Cada etapa pontua para a escolha das finalistas, que disputam a coroa na grande final.
O histórico recente reforça o otimismo dos fãs brasileiros: o país marcou presença entre as cinco melhores colocadas nas duas últimas edições.
Em 2024, a mineira Isadora Murta ficou em quarto lugar; em 2023, a gaúcha Sancler Frantz, a "Barbie brasileira", conquistou a terceira posição.
Além de Harashta, a lista de vencedoras do Supranational inclui misses de Equador, África do Sul, Namíbia, Tailândia, Porto Rico, Coreia do Sul, Índia, Paraguai, Filipinas, Belarus, Polônia, Panamá e Ucrânia.
O concurso só não foi realizado em 2020, por conta da pandemia de Covid-19.
Para além do glamour das passarelas e das coroas, o Miss Supranational se consolida como uma vitrine global de modelos e influenciadoras, atraindo marcas de moda, beleza, turismo e entretenimento para suas sedes anuais.
Se depender da torcida brasileira, Eduarda Braum promete manter o país entre as favoritas —e, quem sabe, trazer a primeira coroa do Supra para casa.
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