Moon Taeil, ídolo do K-pop, é condenado por estupro coletivo

Moon Taeil, ex-membro do grupo de K-pop NCT, foi condenado na quinta-feira (10) a três anos e seis meses de prisão por envolvimento em um caso de estupro coletivo.

O crime aconteceu em junho de 2024 e veio à tona após a vítima, uma turista chinesa, denunciar o cantor e outros dois homens, identificados apenas como Lee e Hong.

Segundo a acusação, os três conheceram a vítima em um bar no distrito de Itaewon, em Seul, conhecido pela badalada vida noturna.

Ainda de acordo com os advogados da vítima, após consumirem bebidas alcoólicas, os três a levaram inconsciente até a casa de um dos acusados, onde se revezaram na agressão sexual.

Durante o julgamento, a promotoria destacou que o crime foi premeditado e houve tentativa de dificultar as investigações, como o pedido para registrar a corrida de táxi em outro local.

Os promotores pediram sete anos de prisão para cada um dos envolvidos, tempo mínimo previsto pela legislação sul-coreana para o crime de estupro coletivo, mas o juiz da 26ª Divisão Criminal do Tribunal Distrital Central de Seul reduziu a pena pela metade.

Ele justificou a decisão afirmando que os três eram réus primários, apesar de considerar o caso "extremamente grave".

Além da prisão, Taeil e os cúmplices deverão cumprir 40 horas de um programa de reabilitação voltado a agressores sexuais.

A defesa do cantor tentou argumentar que ele cooperou com as investigações e chegou a um acordo com a vítima, mas o juiz rejeitou qualquer atenuante diante da gravidade do crime.

O cantor foi denunciado dias após o estupro e prestou os primeiros depoimentos em agosto de 2024. Ele foi formalmente indiciado em fevereiro deste ano e o caso estava em julgamento desde o dia 18 de junho. Na audiência deste dia, Taeil admitiu o crime, assim como seus comparsas.

Moon foi expulso do grupo NCT em outubro de 2024. Ele era membro da boyband desde 2016.