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29.12.2025 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

'Só no Brasil': Ludmilla ironiza denúncia de Marcão do Povo

Apresentador do SBT registra notícia-crime na Polícia Civil de SP e pede retirada de publicação

Reprodução/Instagram

Ludmilla reagiu nas redes sociais à notícia-crime apresentada por Marcão do Povo na Polícia Civil de Barueri

Ludmilla reagiu nas redes sociais à notícia-crime apresentada por Marcão do Povo na Polícia Civil de Barueri

DA FOLHAPRESS

Ludmilla reagiu nas redes sociais à notícia-crime apresentada por Marcão do Povo na Polícia Civil de Barueri (Grande São Paulo). A cantora criticou o pedido do apresentador para retirar do ar um vídeo em que ela o chama de condenado por racismo.

 

"Só no Brasil uma pessoa que chamou a outra de macaca em rede nacional pensa em abrir um inquérito criminal contra a vítima", escreveu a artista.

 

A polícia já abriu inquérito para investigar os pedidos feitos pelo âncora do Primeiro Impacto. Segundo Marcão, Ludmilla ultrapassou o limite de liberdade de expressão. Marcão afirma que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) o inocentou da acusação da cantora, em decisão de dezembro de 2024, que foi mantida após recurso neste ano.

 

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No vídeo, Ludmilla alega que Marcão do Povo teve o ato de racismo reconhecido, mas que os advogados do apresentador usaram de uma manobra para que ele não fosse condenado. A tática teria sido dizer que houve um recurso fora do prazo. O STJ aceitou o argumento de Marcão.

 

"Ele não foi inocentado, gente. Na verdade, ele usou uma manobra para se livrar das consequências. A Justiça reconhece o racismo que ele cometeu comigo, contra mim. Mas ele não vai pagar nada por isso. É uma manobra processual absurda", afirmou a cantora na publicação.

 

"Agora, o SBT, que é uma emissora histórica, que sempre representou a pluralidade do Brasil, precisa saber quem mantém em sua casa um apresentador condenado por racismo", disse Ludmilla.

 

Na notícia-crime, Marcão diz que o vídeo é mentiroso e questiona uma decisão soberana do STJ. "Tais expressões não admitem ambiguidade semântica e afastam qualquer tentativa de enquadramento como crítica genérica, configurando imputação objetiva de conduta criminosa", diz o documento.

 

"Mesmo ciente do histórico processual, até porque afirma expressamente que houve manobra processual, a representada (Ludmilla) opta por desqualificar a decisão judicial absolutória, imputando ao Judiciário uma suposta fraude e, ao ofendido, a prática de crime", conclui Marcão.

 

Relembre o caso

 

O conflito remonta a 2017, quando Marcão do Povo, então contratado da Record, chamou Ludmilla de "macaca" ao vivo durante um programa. O episódio resultou em processo judicial movido pela cantora e culminou na demissão do apresentador da emissora na época.

 

Marcão declarou publicamente que teria sido absolvido das acusações. Ludmilla rebateu, afirmando que o apresentador se valeu de uma "manobra processual" para não sofrer punições, embora o ato racista tenha sido reconhecido.

 

Atualmente, Marcão é apresentador do programa Primeiro Impacto, no SBT. A permanência do apresentador na emissora levou Ludmilla a se recusar a receber uma homenagem do canal.

 

"Eu não posso aceitar uma homenagem enquanto essa mesma emissora continua dando voz, espaço e respaldo a pessoas que tiveram atitudes racistas", afirmou.




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