A assessoria de imprensa do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) informou no início da tarde desta segunda-feira (19) que não há previsão para a conclusão da limpeza da estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.
Os testes para a remoção começaram na última sexta-feira (16) e vão definir a técnica a ser empregada. Em princípio será utilizado o solvente menos agressivo possível e indicado para o caso, já que existem produtos específicos para cada tipo de tinta e até mesmo para cada cor. O Iphan informou ainda que o gasto para remover a pichação já está incluído nas obras de reforma.
O monumento foi pichado entre a noite de quarta-feira (14) e a madrugada de quinta-feira (15). Criminosos aproveitaram a ausência de vigilância, pois as câmeras estavam desligadas e o acesso era feito somente por andaimes, já que a estátua está em restauração.
A visita ao ponto turístico continua impedida por causa dos deslizamentos de terra na estrada de acesso e nos trilhos dos trens. Não há previsão para liberação por enquanto.
A Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal abriu procedimento investigatório para apurar o vandalismo. Por meio de uma nota, a Polícia Federal disse que para o crime de pichar um monumento público está prevista a pena de até um ano e multa.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), revelou que um grupo de empresários ofereceu até R$ 10 mil em recompensa por informações sobre a identidade dos criminosos.
Em seu website, a família da engenheira Patrícia Franco, desaparecida desde 2008, condenou o ato. Uma das frases pichadas pelos vândalos questionava "Cadê a engenheira Patrícia?". A outra frase dizia "quando os gatos saem, os ratos fazem a festa".
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