Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
"LEI DE MURPHY"
01.11.2016 | 10h36 Tamanho do texto A- A+

“Tudo o que podia dar errado, deu”, diz deputado aliado de Wilson

Eduardo Botelho analisa derrota de candidato tucano na disputa pela Prefeitura de Cuiabá

Marcus Mesquita/MidiaNews

O deputado estadual Eduardo Botelho, que afirmou que WS saiu maior do que entrou em campanha

O deputado estadual Eduardo Botelho, que afirmou que WS saiu maior do que entrou em campanha

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) avaliou que a derrota do candidato a prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) foi resultado de uma “conjunção” de diversos fatores negativos.

 

O tucano obteve 103.483 mil votos (39,59%). Emanuel Pinheiro (PMDB) saiu vitorioso com 157.877 mil votos (60,41%).

 

Botelho citou, entre os exemplos, o embate travado pelo tucano na Assembleia Legislativa por conta do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). Enquanto líder do Governo, Wilson defendeu o não-pagamento integral da reposição.

 

Outro fator, segundo Botelho, foi Elias Santos, irmão do tucano, ser exonerado da presidência do Metamat após Emanuel divulgar um vídeo em que ele aparece supostamente coagindo servidores a comparecer a uma reunião de Wilson.

 

Tudo pesou, foi uma somatória. Não foi um só fator, foram vários fatores negativos. A lei de murphy funcionou direitinho. Oque podia dar errado, deu

“Tudo pesou. Foi uma somatória. Não foi um só fator, foram vários fatores negativos. A rejeição inicial do Wilson não era boa. Somaram a questão da RGA, o desgaste do Governo, o fator Mauro Mendes, por não ter entrado na campanha, o fator Elias Santos, a falta de recursos. Enfim, a Lei de Murphy funcionou direitinho: tudo o que podia dar errado, deu”, afirmou ao MidiaNews.

 

Apesar da derrota, Botelho acredita que Wilson saiu maior do que entrou na campanha.

 

Segundo ele, a rejeição do tucano era “altíssima”, com poucas intenções de votos. Mas, com o decorrer da campanha, Wilson conseguiu reverter o cenário.

 

“No geral, o resultado não foi ruim, ele teve mais de 100 mil votos. O Wilson começou em torno de 12% a 14% das intenções de voto, uma rejeição de mais de 54%. Então, acho que o resultado foi bom. O Wilson saiu maior que entrou. Para ele foi positivo. Se ele sair hoje a deputado estadual faz 25 mil votos em Cuiabá facilmente”, disse.

 

Vitória do governo passado

 

Para Botelho, a vitória de Emanuel representa o triunfo do governo de Silval Barbosa (PMDB).

 

Entretanto, disse não acreditar que o resultado irá afetar as eleições de 2018.

 

“A derrota não é do governo, mas de todo o grupo. Acho que é uma vitória do governo passado. O fato é que eles venceram. Vamos respeitar o resultado das urnas. Encerrada a eleição, temos que todos trabalhar pelo bem de Cuiabá”, disse.

 

“Mas não acredito que afete as eleições de 2018. Dante de Oliveira, em 1998, chegou à sua reeleição com 7% das intenções de voto e Júlio Campos com 60%, mas acabou ganhando a eleição”, completou.

 

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Jorge  02.11.16 10h08
Apenas colhendo o que plantou, que eu me lembre ele chamou funcionario público de "vagabundo" na assembleia e disse que voto destes nao faz diferença, será que não faz? O Sr. WS perdeu até para votos nulos, e se depender do funcionalismo publico nao se elege nem para presidente de bairro. O Estado está em crise, o País em crise, até entendemos o parcelamento do salário, a não possibilidade de aumento de salário, mas não corrigir a perda inflacionária aí já é demais. Aguardemos 2018.
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Sebastian  01.11.16 18h12
O que esperar do candidato que ganhou uma eleição de uma minoria do eleitorado cuiabano? Apenas 36% dos eleitores votaram nele. 1/3 dos eleitores. Se não foi eleito pela maioria, que tenha a decência e honra para cumprir suas promessas. Oremos. Oremos.
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Gilmar   01.11.16 15h08
Aguardem 2018 psdb nunca mais.
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Moraes  01.11.16 14h23
Sou funcionário público e não vejo o atual governo como inimigo do servidor público.Vejo como um responsável que cometeu alguns erros. Um deles foi a contratação de novos funcionários públicos aumentando assim as despesas do Estado com a folha de pagamento. Se tinha conhecimento da crise por que então tomou esta decisão? Sabemos que o senhor teve a melhor das intensões e fez promessas de campanha e está querendo cumpri-las. Mas seria louvável e prudente esperar a maré de crise baixar para depois retomar os principais investimentos e assim cumprir com os compromissos assumidos com a sociedade. Em relação ao escalonamento dos salários vejo como uma necessidade devido às dificuldades na arrecadação. Quando no governo Blairo nossos salários foram pagos com antecedência não tínhamos trabalhado o mês inteiro e sendo assim ficamos devendo pelo menos 10 dias de serviço e agora estamos pagando. O senhor não tem a obrigação de ser um homem carismático e sorridente, deve sim ser justo e responsável com coisa pública.
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Wanderson A. S. Duarte  01.11.16 13h33
Felizmente, para o BEM de Cuiabá, deu tudo errado na campanha do WS! Quanto a esse resultado não afetar 2018... isso é o que nós vamos ver! Aguarde.
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