O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que opositores à sua gestão tentam ligá-lo à Operação Sangria, que investigou um esquema de monopolização do sistema de saúde tanto na Prefeitura da Capital quanto no Governo do Estado.
O emedebista classificou como “fake news” as informações que circulam nos bastidores, dando conta de que o ex-secretário Municipal de Saúde Huark Douglas Correia, atualmente preso, o apontaria em uma suposta delação premiada - e que poderia haver um pedido de seu afastamento do cargo de prefeito.
“É uma situação deprimente. Estão loucos para que meu nome esteja envolvido, mas esqueçam. Não tem nada envolvido. Não dá nem para falar de uma suposição, uma torcida da oposição para que eu esteja envolvido. Para tristeza da oposição, não tenho nada a ver com isso”, afirmou.
Emanuel disse que assim que soube da suposta participação de Huark no esquema o exonerou do cargo. Para ele, a oposição tenta ligá-lo a um caso de modo a prejudicar sua imagem.
Nos bastidores a informação é de que os fatos relacionados a Emanuel não seriam necessariamente apenas os que dizem respeito à Sangria.
Huark deverá apontar outras possíveis irregularidades também no âmbito da Saúde que não tiveram a sua participação.
“Recebo essas informações com a tranquilidade de quem nada deve e com a indignação de quem está sendo vítima do maior fake news da história de Cuiabá. É um absurdo. No que se ventilou meu nome? Fica nos bastidores uma tentativa louca e desesperada dos opositores, que não têm nada a dizer contra minha gestão”, disse.
“Eles não conseguem dizer nada contra minha gestão e ficam tentando plantar fofoca, fake news, envolvendo meu nome, que não tem absolutamente nenhum envolvimento. Todos os problemas do secretário Huark foram da administração passada. Tanto no Município quanto no Estado”, completou.
Sangria
A Operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde.
As fraudes eram viabilizadas por meio de contratos celebrados com as empresas Proclin e Qualycare.
Segundo a apuração, o grupo mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado.
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5 Comentário(s).
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Albanir berigo 22.04.19 17h50 | ||||
Pouca vergonha; sempre políticos | ||||
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Caio 22.04.19 15h49 | ||||
MUITO XORORÔ, VAMOS CUMPRIR PROMESSAS | ||||
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Carla Silva 22.04.19 15h48 | ||||
o tempo vai mostrar o que é e o que nao é fake | ||||
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Gabi 22.04.19 12h41 | ||||
Claudiomiro, roupa prá lavar em casa? Não? Uma louça na pia....nada? Não pode ser...tem que ter ao inves de gastar as digitais com algo desse naipe. Sugerir que site está sendo irresponsável na notícia, lembra o um certo decano de Tribunal de Brasília. Imprensa livre é sinônimo de democracia! | ||||
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Claudiomario 22.04.19 11h42 | ||||
Precisamos estar atentos como munícipes, como também ter responsabilidade quando somos formadores de opinião, as palavras voam, e nem todos possuem acessos pra acompanhar todos os procedimentos e processos, e a politica tem este poder de fazer julgamentos com a intenção direcionada. | ||||
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