Cuiabá, Sábado, 5 de Julho de 2025
SUPERFATURAMENTO
23.04.2019 | 14h31 Tamanho do texto A- A+

MPE investiga suposto dano de R$ 259 mil aos cofres do Estado

A investigação foi aberta no último dia 12 e é conduzida pelo promotor de Justiça, Clóvis de Almeida

Alair Ribeiro/MidiaNews

O promotor de Justiça Clovis de Almeida, que conduz a investigação

O promotor de Justiça Clovis de Almeida, que conduz a investigação

CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito civil para apurar suposto prejuízo aos cofres de Mato Grosso, decorrentes de judicializações na área da Saúde, em tese, superfaturadas.

 

A investigação foi oficializada no último dia 12 e é conduzida pelo promotor de Justiça Clóvis de Almeida Júnior, do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.  

 

Na portaria de abertura do procedimento, o promotor citou dois procedimentos médicos, decorrentes de ações judiciais, pelos quais o Estado pagou 33% a mais que o preço praticado, resultando em prejuízo de cerca de R$ 260 mil aos cofres do Estado. 

 

Ainda segundo o promotor, há suspeitas de descumprimento de mecanismos legais de execução de despesa pública.

 

Ao oficializar a investigação, o promotor determinou que seja notificada a Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, mantenedora do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR), e a equipe médica responsável pelo atendimento referente às ações judiciais citadas na portaria.

 

O promotor requereu que eles esclareçam por que foram cobradas nessas ações valores maiores que os praticados na iniciativa privada de saúde.

 

A cobrança, segundo ele, teria resultado “em recebimento indevido, às custas do Estado de Mato Grosso, do montante de R$ 259.142,52”, diz trecho da portaria.

 

Ainda conforme o documento, o suposto superfaturamento teria sido constatado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).

No portal do TCE, consta um dos relatórios preliminares relativo às contas de gestão do Fundo Estadual de Saúde e onde está citado o processo alvo de investigação do MPE.

Veja trecho do relatório:

 

 

 

 

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Antônio Carlos  23.04.19 16h19
Sr. Promotor, o momento de questionar valores já pagos para hospitais privados, é na ocasião de sua contratação, e não agora, anos depois da realização do serviço. A máquina pública esta repleta de técnicos que deveriam negociar estes valores na ocasião da contratação dos serviços, e não o fizeram. Ademais, houve uma ação judicial que determinou a realização do serviço pelo preço que foi cobrado.
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