Escrevi cerca de dois meses antes da eleição presidencial que o candidato Jair Bolsonaro não era nenhuma Brastemp e muito menos um Posto Ipiranga.
Com os candidatos pretendentes à vaga de Presidente da República, tinha e tenho até hoje a certeza de que o Capitão seria o menos ruim para o Brasil.
Não quero falar sobre os outros, faça o seu juízo que eu respeito, porem nenhum deles a não ser o Capitão convenceria a ter meu voto.
Diziam amigos meus que Bolsonaro não era preparado, não era culto, não era isto ou não era aquilo. Pouco me interessava se preparado ou culto era o Capitão, pois já tivemos um cultíssimo que na minha ótica “asfaltou” o caminho para o PT chegar ao poder, e outro sabiamente inculto, deixando nosso país ser “inquilino” das principais páginas policiais do planeta.
Cheguei à eleição passada, tendo a absoluta certeza de que o Brasil não precisava mais de um Presidente culto ou de um inculto, precisava de um Presidente Macho (com M maíusculo).
Aí brota o Capitão, mais grosso que papel de embrulhar prego, e já sabendo de algumas posições sua no Congresso, penso eu: “Taí o cara”!
Mas, confesso-lhes que nunca soube que seus filhos interferiam tanto na sua vida pública. Uma coisa é ser Deputado Federal, outra é ser chefe de um poder.
Capitão, seus filhos enquanto atiram para Bebianos, Olavos e Mourões da vida (embora este seja o segundo do país), parece estar tudo bem. Parecem aceitar a desculpa de que “é sangue do meu sangue”.
Mas cuidado com o giro dessa metralhadora pois pode fugir de controle.
A hora que a metralhadora desses seus “meninos” virar no sentido do Congresso Nacional, não tenha dúvida Capitão, sua faixa presidencial começará a cair do seu peito.
Eu não votei, ninguém votou nos seus filhos, uma nação de duzentas e vinte milhões de pessoas, ávida por voltar as trilhos da decência e da probidade, está começando a se preocupar com o cargo que a duras penas lhe demos.
Tá na hora de colocar o uniforme do Jardim de Infância nos seus garotos, encher a lancheira deles e encaminha-los para a escola.
Amor e afeto a um pai tem-se diferentes maneiras de ser expressado, e agressão não é a melhor forma para tal.
Nós que aí te colocamos, esperamos, isto sim, que o senhor nos devolva um país digno de criarmos filhos e netos.
Este é um alerta, se o senhor não acreditar, salve este artigo em uma pasta no seu computador para que, se continuarem seus filhos a interferir no seu governo e o senhor achar que “sangue do meu sangue” pode fazer isso, abra-o em um futuro breve.
EDUARDO PÓVOAS é odontólogo.
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2 Comentário(s).
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antonio benedito de assunção 03.05.19 14h37 | ||||
Cuiabania: Estou opinando, só para dar meus parabéns ao José Carlos, pela nobreza de opinião. Não votei no capitão e, jamais votarei, por isso sou suspeito em falar a respeito desses filhos do presidente. É uma vergonha para o Brasil, lá fora, pois em nenhum lugar do mundo, que eu saiba, os filhos ou mulher de presidente dá pitaco no governo. PARABÉNS, Eduardo pelo bom artigo. Falou e disse. | ||||
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José Carlos 27.04.19 09h44 | ||||
Prezado articulista, você não foi o único a votar no capitão por achar que o Brasil estava precisando de alguém diferente de tudo e de todos que já conhecíamos. Eu também votei da mesma forma. Agora, alguém precisa avisar o capitão que ele é o presidente e que seus filhos se coloquem no papel de filhos e fiquem quietos pois, principalmente o Carlos, está revoltando a todos com essas coisas de questionar as questões do governo. Outra coisa que precisam falar pra ele que governar é diferente de ser parlamentar que podia falar tudo e votar de acordo com seus interesses. Agora ele tem que pensar no interesse do povo que o elegeu. | ||||
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