O Conselho Deliberativo da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Público Delegados de Cuiabá (Arsec) aprovou, na última sexta-feira (26), uma revisão tarifária do transporte coletivo praticado em Cuiabá. Com a mudança, a passagem deve subir de R$ 3,85 para R$ 4,10.
Este era o valor que estava sendo cobrado em janeiro de 2019. Em fevereiro, contudo, a Justiça determinou que a passagem voltasse a seu preço antigo, de R$ 3,85.
Segundo a Prefeitura de Cuiabá, a manutenção desta medida fez com que o lançamento da licitação do transporte coletivo fosse adiado, uma vez que os estudos de viabilidade econômica que compõe o edital consideram o preço de R$ 4,10.
O diretor-presidente da Arsec, Alex Oliveira, afirmou que a decisão será publicada pela Agência, que vai informar ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) sobre o cumprimento da determinação de se refazer os cálculos.
De acordo com ele, no cálculo feito pela Arsec, que definiu o novo valor, foi considerada a redução do ISSQN municipal.
“Se essa nova tarifa vai entrar em vigência ou não, depende da avaliação do Tribunal de Contas. Cumprimos a nossa obrigação, que era fazer a revisão e submetê-la ao Conselho”, disse
Vai e vem
O TCE homologou medida cautelar que suspendeu o aumento da tarifa do transporte público em Cuiabá, dando a Arsec o prazo 15 dias para apresentação de um estudo sobre o valor cobrado na Capital.
A decisão de 26 de fevereiro, assinada pelo conselheiro Luiz Carlos Pereira, também determinou que a tarifa voltasse para R$ 3,85 até que fosse apresentado o estudo.
De autoria do vereador Diego Guimarães e quatro outros vereadores, o documento protocolizado perante o TCE aponta que o aumento no valor cobrado dos passageiros, concedido pela prefeitura no início deste mês, é irregular uma vez que as empresas tiveram uma diminuição de 3% no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).
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1 Comentário(s).
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Robélio Orbe 27.04.19 11h04 | ||||
Sem problemas quanto ao aumento, pois as empresas são instituições privadas e dependem do lucro, o que é de direito; mas, quando irão substituir a frota sucateada por veículos novos? Veículos que seja adequados ao clima cuiabano, veículos com ar condicionado não é luxo, mas necessidade mínima. | ||||
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