O trio que participou da tentativa de assalto a um carro-forte no supermercado Atacadão, no Bairro Tijucal, em Cuiabá, nesta sexta-feira (10), estaria recebendo ordens de integrantes do Comando Vermelho, de acordo com a Polícia Civil.
Ao MidiaNews, o chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil (GCCO), delegado Flávio Henrique Stringueta, afirmou que, ao todo, o grupo criminoso que orquestrou o ataque reúne dez pessoas, entre eles, detentos.
"Existe grande possibilidade do Comando Vermelho estar na coordenação dessa tentativa de roubo", afirmou.
Segundo o delegado, o bando já era investigado por roubos à joalherias na Capital, sendo que o último ocorreu no Bairro CPA.
Na ocasião, a quadrilha chegou a levar a arma de um policial militar, apreendida durante a tentativa de assalto desta sexta-feira (10), no supermercado.
Stringueta afirmou, ainda, que os três integrantes da quadrilha que foram mortos durante o ato criminoso já tinham mandados de prisão em aberto.
"A Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá já vinha investigando eles por roubos a joalherias e pelo menos duas ações foram confirmadas.Eles têm passagem pela polícia também. Já a arma do PM foi apreendida no carro em que eles estavam", explicou.
Tiros no Atacadão
O tiroteio dentro do supermercado Atacadão, no Bairro Tijucal, em Cuiabá, ocorreu por volta das 14h40, nessa sexta-feira (10). Os bandidos estavam armados, trocaram tiros com vigilantes e policiais civis, foram baleados e morreram no local.
Nenhum funcionário ou cliente do estabelecimento ficou ferido.
Stringueta considerou que a operação policial foi "cirúrgica". Segundo ele, os policiais estavam monitorando os assaltantes e tinham informações de que uma tentativa de roubo aconteceria.
Entretanto, a GCCO tomou conhecimento de a ação aconteceria no supermercado no Bairro Tijucal quando os criminosos já estavam no local.
Alair Ribeiro/MidiaNews
Bandidos tentaram assaltar carro-forte dentro do Supermercado Atacadão, no Bairro Tijucal
A quadrilha foi surpreendida pela ação dos policiais e dos seguranças do carro-forte.
Na ocasião, dois suspeitos conseguiram fugir em meio a clientes que correram para as saídas do supermercado durante a troca de tiros. Eles ainda não foram identificados ou localizados pela Polícia Civil.
Envolvimento de segurança
A Polícia Civil ainda investiga a possível participação de uma funcionária da Brinks, que fazia a segurança do carro-forte quando a tentativa de assalto aconteceu.
A suspeita é de que a mulher tenha passado informações importantes sobre a rota e horários do carro-forte no estabelecimento, de acordo com Stringueta.
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