Os três filhos do cantor Michael Jackson contrataram profissionais especializados para investigar possíveis ‘podres’ dos dois homens que acusam o pai deles de abuso sexual no documentário ‘Leaving Neverland’ (2018).
A informação foi revelada por fontes próximas ao trio ao jornal New York Post. De acordo com a publicação, os jovens Paris Jackson, Prince Jackson e Blanket querem saber se Wade Robson e James Safechuck foram pagos para participar do documentário e também estão em busca de inconsistências nos depoimentos dos dois na produção.
O diretor do filme, Dan Reed, já declarou mais de uma vez que nenhuma de suas fontes no filme recebeu nenhuma forma de pagamento. No entanto, os três filhos do Rei do Pop insistem na falta de credibilidade do documentário e também planejam um processo contra os produtores da obra pedindo indenização por fraude e danos emocionais.
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De acordo com a imprensa norte-americana, Prince (22 anos), Paris (21 anos) e Blanket (17 anos) não querem uma recompensa financeira. Eles querem apenas que Robson e Safechuck assumam suas responsabilidades e peças desculpas.
Qualquer valor que a Justiça venha a estipular como indenização, caso o processo seja julgado e os dois derrotados, os filhos de Jackson tem intenção de doar para caridade.
Um dos incômodos do trio é com uma fundação criada por Wade Robson após o lançamento do documentário. A Robson Child Abuse Healing and Prevention Fund busca angariar fundos para organizações que prestam socorro a crianças vítimas de abuso sexual.
Na avaliação dos filhos de Jackson, o dançarino que diz ter sido abusado pelo músico durante a infância estaria lucrando com seu envolvimento no filme.
Na produção, lançada em janeiro de 2019 pela HBO, Wade e Robson relatam como Michael Jackson enganou os dois e os familiares deles para que ambos, ainda crianças, ficassem hospedados no rancho Neverland e fossem vítimas de abusos cometidos por ele. No documentário, os dois homens relatam como Jackson articulava seus crimes e como mantinha seus feitos distantes do público.
O New York Post entrou em contato com representantes da família Jackson. Os assessores não confirmaram o processo, mas disseram que “as três crianças só querem preservar o legado musical do pai delas”.
O texto ainda afirma: “Os três acreditam que o ‘documentário’ é parcial e que os dois homens fazem declarações falsas. Eles querem respostas”. A morte de Michael Jackson, em decorrência de uma overdose acidental de remédios controlados, completará 10 anos em junho de 2019.
Reprodução
Uma das cenas do documentário Leaving Neverland, mostrando Michael Jackson com o jovem James Safechuck, que hoje acusa o músico de tê-lo abusado sexualmente
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