Cuiabá, Quinta-Feira, 7 de Agosto de 2025
MORTE NO HOPI HARI
29.02.2012 | 14h16 Tamanho do texto A- A+

Advogado contesta laudo sobre acidente

Garota estaria sentada em cadeira supostamente interditada

Reprodução

Menina morreu nesta sexta-feira (24) em Vinhedo

Menina morreu nesta sexta-feira (24) em Vinhedo

R7
O advogado Daniel Gonçalves, do escritório de Ademar Gomes, que defende os interesses da família da garota morta ao cair de um brinquedo no parque Hopi Hari, em Vinhedo, no último sábado, disse nesta quarta-feira (29) que a menina estava numa cadeira que deveria estar interditada.

Segundo Gonçalves, ele está anexando ao inquérito uma foto que contesta o laudo inicial da polícia, de que a menina estaria sentada em uma cadeira entre outras duas pessoas, e mostra que ela estava em uma cadeira da ponta.

- Banco estaria desativado, mas é exatamente onde ela estava sentada. A importância desta foto é total, porque existe a suposição de que essa cadeira estava previamente interditada.

Três testemunhas que já prestaram depoimento afirmaram que a trava de proteção abriu. A menina teria caído de uma altura de cerca de 25 m. O elevador La Tour Eiffel tem 60 m (o equivalente a um prédio de 23 andares).

No início da tarde desta terça, os pais da menina chegaram à delegacia da cidade do interior paulista para depor. O promotor Rogério Sanches Cunha acompanha o depoimento.

O delegado que investiga o acidente, Álvaro Santucci, afirmou que o engenheiro-chefe responsável pela manutenção do parque de diversões descartou que uma falha mecânica no elevador tenha provocado a morte da garota de 14 anos. O funcionário do Hopi Hari, assim como o perito que fez uma vistoria no brinquedo nesta segunda-feira, disse acreditar que houve falha humana.

Sanches afirmou que o Ministério Público trabalhará em duas frentes: uma de investigação criminal paralela às apurações da Polícia Civil e outra para analisar consequências e providências do ponto de vista do consumidor.

- Me parece evidente que houve negligência. Quero saber em qual nível, grau e momento. Se foi na manutenção do brinquedo ou na fiscalização da segurança.

Sanches disse ainda que quer nomes de quem, de forma direta ou indireta, cuida da atração. Quer entender, também, como funciona o brinquedo do qual a meninia caiu para iniciar o processo de investigação da Promotoria.

- Preciso saber a força do impacto, se a garota poderia estar presa e se soltar e como isso seria.

Acidente

A jovem caiu da atração chamada La Tour Eiffel, que simula a queda de um elevador com uma altura de 69,5 metros (altura equivalente à de um edifício de 23 andares). Segundo a Polícia Militar, foi levada ao hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, mas não resistiu aos ferimentos. O caso será registrado na delegacia de Vinhedo. Segundo a Polícia Civil, o delegado e uma equipe de perícia estavam no local fazendo perícia por volta das 13h.

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