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08.03.2017 | 17h17 Tamanho do texto A- A+

Agência marca reunião para analisar planilha, mas descarta alta

Diretoria da Arsec se reunirá com o Conselho Participativo na manhã desta quinta-feira

Marcus Mesquita/MidiaNews

A Prefeitura garante que não haverá aumento na tarifa em 2017

A Prefeitura garante que não haverá aumento na tarifa em 2017

VITÓRIA LOPES
DA REDAÇÃO

A diretoria da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) vai se reunir nesta quinta-feira (9) com o Conselho Participativo – responsável pela participação e controle social do Município - para análise da planilha da tarifa do transporte coletivo.

 

A reunião, que acontecerá às 9h no Auditório da OAB, deverá descartar o aumento da tarifa para 2017, atualmente fixada em R$ 3,60.

 

De acordo com a assessoria de imprensa da Arsec, a reunião encabeçada pela Prefeitura não irá discutir o aumento.

 

“A Arsec não falou em nenhum momento que vai haver aumento da tarifa do transporte coletivo. A reunião é para discutir a análise dessa tabela, que, de acordo com os seus dados, pode ser que não ocorra a necessidade desse aumento”, declarou a assessoria.

 

O prefeito Emanuel Pinheiro já afirmou que não haverá aumento da passagem este ano.

 

“Antes de se falar em aumento de tarifa para remunerar um ciclo vicioso de um sistema pernicioso, temos que pensar em melhorar o atendimento para a população. Hoje, os R$ 3,60 pagos é muito caro pela prestação de serviço que é oferecido à população”, afirmou na época.

 

A planilha de gastos foi apresentada em fevereiro pelo presidente da Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta.

 

Segundo o ponto de vista dos empresários, a tarifa - que hoje equivale a R$ 3,60 - precisa subir para R$ 4,03 devido aos custos mensais das empresas e à queda do número de passageiros pagantes, que chegou a 6,35% em 2016.

 

Em razão da baixa arrecadação, elas dizem estar amargando um prejuízo mensal de aproximadamente R$ 1,5 milhão.

 

Conforme apurou a reportagem, diante da situação, a MTU analisa que a reunião também poderá determinar medidas a serem adotadas para reduzir os custos do transporte coletivo como forma de compensar a não-concessão do aumento.

 

Na época, Ricardo Caixeta falou sobre redução de impostos e implementação de corredores exclusivos.

 

“Temos que avaliar porque a situação não esta fácil. Temos que ver o que pode ser feito. Mas eu acredito que vamos chegar a um consenso com a Prefeitura. O prefeito parece ser sensível aos problemas e está buscando uma solução. Talvez a diminuição de algum custo que a gente tem no sistema e pode gerar um equilíbrio para viabilizar este novo reajuste de tarifa”, afirmou Caixeta em coletiva de imprensa.

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