Apae: 29 coelhos usados em terapia com crianças são mortos

O presidente da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Peixoto de Azevedo, Evandro Kommers, denunciou a morte de 29 coelhos com sinais de crueldade ocorrida na manhã de sábado (28).

Se deparar com isso, para nós, é como levar um tiro no coração

Os animais pertenciam à associação e eram utilizados em um projeto de tratamento terapêutico com alunos diagnosticados com transtorno do espectro autista (TEA).

“Deparar com isso, para nós, é como levar um tiro no coração. A gente fica muito triste. Não só eu, mas também nossos colaboradores, profissionais, alunos e toda a comunidade. Foi uma cena muito triste”, declarou Kommers, que também é vereador na cidade.

Por meio das redes sociais, Evandro relatou que encontrou os corpos dos animais no momento em que iria alimentá-los, na manhã de sábado, e afirmou que os coelhos foram mortos a pauladas.

“Como de costume, fomos tratar dos nossos coelhos e nos deparamos com isso. Infelizmente, pessoas maldosas, que não têm coragem de nos enfrentar diretamente, fazem isso como forma de nos amedrontar, deixando esses recados. Mas isso não vai me impedir de continuar o meu trabalho”, afirmou.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil, que já investiga o caso.

De acordo com a Polícia Civil, "os coelhos estavam espalhados pelo chão e os indícios apontam para morte intencional."

A Câmara de Vereadores também se manifestou sobre o caso. Por meio das redes sociais, o presidente da Câmara, vereador Thawê Dorta, repudiou o ataque e afirmou que o Legislativo municipal acompanhará as investigações.

“A Câmara Municipal de Peixoto de Azevedo manifestou veemente repúdio à ação criminosa e cruel ocorrida neste sábado, nas dependências da Apae, onde coelhos utilizados em sessões de fisioterapia foram brutalmente mortos”

‘É inaceitável que uma instituição tão importante, que presta um serviço essencial às nossas crianças com deficiência, tenha sido alvo de um ato tão bárbaro. Os animais mortos não eram apenas mascotes, mas parte do processo terapêutico de reabilitação física e emocional”, destacou Dorta.

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