A seleção brasileira masculina de vôlei derrotou o Japão nesta terça-feira (3), por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/22 e 25/20, e, assim, está classificada para a semifinal das Olimpíadas de Tóquio-2020.
Por uma vaga na decisão do ouro, o Brasil, atual campeão olímpico, enfrentará o COR (Comitê Olímpico Russo), na quinta-feira (5).
Em seu compromisso pelas quartas de final, o time russo ganhou do Canadá também por 3 sets 0, parciais de 25/21, 30/28 e 25/22.
Brasil e Rússia se enfrentaram duas vezes neste ano. Tanto pela Liga das Nações quanto na fase de grupos dos Jogos de Tóquio, os europeus venceram por 3 sets a 0 em ambas ocasiões.
Contra uma defesa sólida dos japoneses, o ponta Leal fez a sua melhor apresentação até aqui. Ele e o oposto Wallace marcaram cinco pontos cada no primeiro set. O central Lucão, outro destaque, interceptou Yamauchi e, na sequência, o central Ishikawa mandou a bola para fora: 25 a 20.
No segundo set, a seleção empatou a partida com Leal, 17 a 17, e depois passou à frente com Wallace pela primeira vez na parcial. Os brasileiros dispararam: 25 a 22.
No último set, Lucarelli, Wallace e Leal enfileiraram pontos, o Japão sentiu o golpe e não conseguiu incomodar os brasileiros.
Jogo difícil
Atual campeã olímpica, a seleção brasileira masculina de vôlei é apontada como uma das principais candidatas a brigar pelo ouro nas Olimpíadas de Tóquio. Porém, para conseguir o bicampeonato consecutivo, terá que superar na semifinal o Comitê Olímpico Russo, que tem se mostrado o seu adversário mais incômodo.
"Vamos ter, agora, que tirar o estudo da gaveta e treinar em função do estilo de jogo dos russos", disse o técnico da seleção, Renan Dal Zotto, após a vitória contra o Japão, que garantiu a classificação à semifinal.
"Por causa do saque e do bloqueio dos russos, a gente poderá travar em algum momento da partida, mas não podemos sofrer com algumas dificuldades que virão", completou o técnico.
Brasil e os russos vão se enfrentar pela terceira vez neste ano, e só os europeus venceram até agora: triunfo pela Liga das Nações, em junho, na Itália, e na fase de grupos dos Jogos de Tóquio, ambos pelo placar de 3 sets a 0.
"Saímos frustrados, sim, porque não conseguimos jogar [contra os russos] como gostaríamos e deveríamos. É um estilo de jogo completamente diferente do Japão, mas na semifinal é preciso deixar tudo na quadra", falou o levantador e capitão Bruninho.
O Brasil tem sucumbido diante do estilo de jogo da equipe europeia. Fortes fisicamentes, são bem eficientes na marcação e no bloqueio, além de incomodarem os adversários com saques potentes.
"Os russos sempre foram bons bloqueadores, agora vai do atacante ter a consciência para buscar opções melhores. Falo por mim, comecei aquele jogo tomando dois bloqueios. É a hora de a cabeça fazer mais diferença que a força", afirmou Lucarelli.
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