Cuiabá, Terça-Feira, 28 de Outubro de 2025
TRAGÉDIA NO CPA
28.10.2025 | 16h40 Tamanho do texto A- A+

Casal de engenheiros mortos em acidente fugiam de outro veículo

Eles haviam se envolvido em uma briga de trânsito, que deu início a uma perseguição no bairro

Reprodução

Giovani e Priscila, mortos em acidente de trânsito no CPA 1

Giovani e Priscila, mortos em acidente de trânsito no CPA 1

LARISSA AZEVEDO
DA REDAÇÃO

O casal de engenheiros Giovani Vinicius Curvo Santiago Silva e Priscilla Yvana Futini Silva, ambos de 33 anos, que morreram em um acidente de trânsito no bairro CPA 1, em Cuiabá, na última sexta-feira (24), estava fugindo de outro veículo quando foi atingido pelo carro Mercedes. 

 

De acordo com informações do delegado Christian Cabral, titular da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), Giovani e Priscila haviam sido fechados por um carro Prisma, ocupado por outro casal e seu filho, na Avenida Thome de Arruda Fortes, minutos antes do acidente. 

 

Na ocasião, Giovani, que estava dirigindo o veículo Sandero do casal, buzinou, o que fez com que o condutor do Prisma mostrasse o dedo do meio. Como reação, Giovani tentou ultrapassar o carro e acabou raspando na lateral, fugindo. 

 

Em uma rotatória, quando Giovani precisou parar o carro, a passageira do Prisma desceu do veículo para conversar, mas ele se assustou e acelerou pela contramão, o que deu início à perseguição. 

 

Eles estavam casados desde 2022. Ela era engenheira de Alimentos e Giovani trabalhava como Tecnólogo em Controle de Obras. 

 

Cruzamento fatal

 

Ambos os veículos seguiram até chegar ao bairro e passarem pela Rua Petrolina, em alta velocidade, desrespeitando as regras de trânsito. Ao chegar em um cruzamento, o Sandero invadiu uma preferencial e foi atingido pelo Mercedes, o que causou o capotamento e colisão contra o poste. Giovani e Priscila ficaram presos às ferragens e morreram no local. 

 

O condutor do Prisma e o seu filho, que estavam presentes no momento do acidente, pois deixaram a outra passageira quando iniciaram a perseguição, foram embora do local. 

 

Nesta terça-feira (28) ele foi ouvido pelo delegado, e afirmou que a perseguição se deu apenas para identificação do casal, já que queriam cobrar pelo prejuízo do carro, o que a Deletran calculou como em torno de R$ 400. 

 

Os três podem responder por omissão de socorro, já que não ficaram no local para prestar socorro. As investigações continuam.

 

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