Cuiabá, Terça-Feira, 22 de Julho de 2025
EM GREVE
19.08.2019 | 09h55 Tamanho do texto A- A+

Com salário atrasado, terceirizados fecham guarita da UFMT

Funcionários da limpeza não receberam pagamento referente a julho; salário de junho foi pago neste mês

Reprodução/Adufmat-Ssind

Funcionários terceirizados fecharam uma das guaritas da UFMT

Funcionários terceirizados fecharam uma das guaritas da UFMT

BRUNA BARBOSA
DA REDAÇÃO
Funcionários terceirizados responsáveis pela limpeza da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizam um prostesto em uma das guaritas que dá acesso ao campus de Cuiabá nesta segunda-feira (19). Eles reclamam do atraso no pagamento do salário referente ao mês de julho.
 
De acordo com o sindicato da categoria, os trabalhadores só deixarão o local quando receberem uma posição sobre o salário. 
 
A greve teve início no dia 14 deste mês e, na sexta-feira (16), os funcionários chegaram a ocupar o prédio da reitoria. 
 
Por meio de nota, a UFMT informou que emitirá um posicionamento no final das negociações com a categoria. 
  
Conforme o sindicato, a Presto, empresa responsável pela contratação dos funcionários, chegou a depositar parte do vale-transporte e alimentação ainda na quinta-feira (15). Porém, eles decidiram seguir em greve até que o pagamento dos salários seja garantido. 
 
Os trabalhadores terceirizados do setor de limpeza enfrentam o atraso salario desde junho, quando a empresa se comprometeu a entregar cestas básicas e fazer o pagamento seguinte sem atraso. Segundo o sindicato, a folha de junho foi quitada apenas no início deste mês. 
 
A empresa também não cumpriu com o acordo de entregar as cestas básicas. 
 
No início de agosto, os vigilantes da universidade, contratados pela empresa MJB Segurança e Vigilância, também chegaram a paralizar os serviços após trabalharem três meses sem receber. Conforme o sindicato, um acordo foi feito e prevê o pagamento das folhas atrasadas nesta terça-feira (20). 
 
A UFMT também informou que já realizou um repasse no valor de R$ 670 mil à MJB. 
  
Caso os salários não sejam quitados, a categoria pode suspender os trabalhos. 
 
 
 

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