Cuiabá amanheceu nesta segunda-feira (15) embaixo de uma densa cortina de fumaça e um rastro de destruição deixado por um dos maiores incêndios já registrados na Capital, que tomou, de ponta a ponta, o Shopping Popular.

Nas redes sociais, as pessoas reagiram diante do desastre que afetou aproximadamente duas mil famílias. "Choramos juntos com cada colaborador e empresário", disse Gezilene Vieira em uma das publicações sobre o caso no Instagram do MidiaNews.
"Meu coração se enche de amor e compaixão. Este é o desafio agora! Unidos irão vencer", afirmou Maria Hercilia Panosso.
"Cuiabá está em lágrimas. Deus está levantando exércitos de anjos dele para essa missão de ajudar todos", escreveu Juliana Patrícia.
O sentimento de tristeza foi um dos mais citados pela população, que se sensibilizou com a situação. "Que tristeza, dor, desespero, revolta que essas pessoas estão sentindo", comentou Carol Pacheco".
Rosangela Rodrigues Souza pediu para as pessoas não perderem a fé de que tudo irá se resolver. "Que tristeza! Deus não vai desamparar vocês, chorei vendo tudo queimando...Tenham fé, vocês vão se levantar".
Carla Oliveira, uma das lojistas do camelódromo, disse ter perdido tudo no desastre. "Muito triste, perdi tudo! Um sonho, meu trabalho, meu ganha pão".
Pessoas têm também sinalizado disposição para ajudar a reconstruir os comércios afetados. "Vamos todos ajudar vocês, somos capazes de fazer isso! Fizemos por RS, fizemos por tantos outros!", afirmou Priscila Câmara.

A influenciadora Xomana, de Várzea Grande, com mais de 50 mil seguidores no Instagram, disse haver uma união entre produtores de conteúdo para ajudar.
"Nos influencers iremos nos unir para ajudar de alguma forma, assim como outras pessoas já estão se organizando. Com fé tudo vai passar e nós estamos com vocês. Deus proverá", disse ela.
Revolta
Além de comoção, há também o sentimento de revolta, uma vez que vieram a público informações de negligência, como a inexistência de seguro no Shopping Popular.
"Tremenda irresponsabilidade da administração do shopping de não ter sequer seguro do prédio e lucros cessantes", disse Junior Vidotti.
"Agora é tarde. Como uma estrutura desta não tem seguro? Imagina se tivesse gente lá dentro? Bom nem imaginar", afirmou Sidney Da Silva Chaves.
Aryelle Siqueira também lamentou a situação de descaso. "Triste e lamentável o ocorrido, mas graças a Deus isso não aconteceu em horário comercial, porque senão além de perdas materiais, poderia ter morrido pessoas por conta da velocidade do fogo".
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1 Comentário(s).
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| André Machado 15.07.24 19h19 | ||||
| Vejam apesar da dor e de estarmos todos solidários, este é um negócio privado e todo negócio privado tem riscos, eles devem acionar o seguro e ter lógico todo apoio do setor público para seguirem adiante. | ||||
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