Cuiabá, Sábado, 14 de Junho de 2025
PICADA POR COBRA
07.05.2023 | 11h35 Tamanho do texto A- A+

“Entregamos a paciente viva e andando”, afirma UPA da Chapada

Marciele Silva morreu na quinta-feira, após ser transferida para o HMC; família estranhou morte

Reprodução

Marciele Silva, que morreu por causa de picada de jararaca em Chapada dos Guimarães

Marciele Silva, que morreu por causa de picada de jararaca em Chapada dos Guimarães

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

Um enfermeiro da UPA de Chapada dos Guimarães afirmou que a dona de casa Marciele de Pinho Silva, que morreu após ser picada por uma jararaca, foi medicada com oito ampolas de soro antiofídico borotrópico, específico para a espécie.

 

A paciente deu entrada na unidade [UPA], foi feito de imediato o protocolo médico do SUS

O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira (3), mas um agravamento no quadro de saúde da dona de casa, ocorrido após ser transferida para o Hospital Municipal de Cuiabá, levou à sua morte aos 36 anos, na tarde de quinta-feira (4).

 

A família de Marciele estranhou o fato dela ter chegado bem no HMC, mas ter piorado e falecido.

 

Segundo o enfermeiro, identificado como Júnior, a paciente foi transferida com quadro de saúde estável. 

 

jararaca chapada

A jararaca que picou a dona de casa Marciele Silva

“Ela saiu viva e andando da unidade [UPA], teve a piora de seu quadro lá em Cuiabá. A gente entregou a paciente viva e andando”.

 

“Nunca falta [o soro antiofídico], porque aqui acontecem muitos acidentes com esses animais peçonhentos, principalmente da espécie da jararaca”, disse o enfermeiro, identificado como Júnior.

 

“A paciente deu entrada na unidade, foi feito de imediato o protocolo do SUS, que avalia os casos como moderados a mais graves. Foi feita a aplicação de oito ampolas no início, de botrópico”.

 

O enfermeiro ainda disse que a transferência de Marciele foi acompanhada pelo enfermeiro de plantão e a médica que a atendeu, Maria Carolina Perciani.

 

“O protocolo que a gente faz funciona, mas a gente transfere o paciente nem pela questão da gravidade, mas pelos exames laboratoriais que a gente não faz, como avaliação de coagulograma e outros”.

 

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