A família do piloto Rogério Lana Gomes, sequestrado na tarde desta quarta-feira (07), em Poconé (a 104 km de Cuiabá), junto ao avião do Sesc Pantanal, disse que está muito abalada com o incidente.
O piloto foi sequestrado quando chegava naquele Município, ocasião em que foi surpreendido e rendido por uma pessoa logo após aterrissar. Em seguida, os bandidos alçaram voo.
Em entrevista ao MidiaNews, o filho do piloto, Rogério Junior, contou que neste momento os familiares estão no aguardo de novas informações da Polícia sobre o paradeiro de Rogério Gomes.
“Todos nós estamos abalados. Estamos apreensivos, esperando novas informações”, disse ele.
Rogério Junior mora em Vitória (ES) e disse que chega em Mato Grosso ainda na tarde desta quinta-feira (08) para auxiliar a família.
O filho contou que Rogério Gomes tem experiência de 40 anos de carreira e, por isso, está tentando manter a calma e confiar que o pai está bem.
“A gente tem que ter cabeça fria para poder resolver as coisas”, afirmou.
O Exército Brasileiro, a Aeronáutica, as polícias Federal, Civil e Militar, o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e duas equipes do Grupamento Especial de Fronteira (Gefron) participam das buscas ao sequestrador e ao piloto.
Até o momento não há informações sobre o paradeiro de Rogério Lana Gomes, nem do avião.
O sequestro
O sequestro foi registrado por meio das câmeras de segurança no local.
A aeronave, de prefixo PR-ESC, foi roubada do aeródromo de Porto Cercado.
A pista em que aconteceu o sequestro fica dentro da área de reserva do Sesc Pantanal, a poucos quilômetros do Hotel Sesc Porto Cercado.
O Sesc Pantanal é uma iniciativa ambiental do Serviço Social do Comércio. Sua principal unidade é a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com 107.996 hectares.
Os funcionários do hotel imediatamente acionaram a polícia.
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