A LOCAR Saneamento Ambiental apresentou à Prefeitura de Várzea Grande, nesta quarta-feira (5), o Relatório Técnico Anual do Serviço de Coleta Domiciliar Porta a Porta. O documento, que cobre o período de 19 de novembro de 2024 a 25 de outubro de 2025, revela resultados considerados de excelência na execução do serviço.
Ao todo, 71.742,14 toneladas de resíduos sólidos urbanos foram coletadas e destinadas à CTR Pantanal, com controle diário de peso, rota, veículo, turno, setor de coleta, trilhas de GPS (sistema INLOG) e registros fotográficos georreferenciados.
De acordo com o relatório, o índice médio de atendimento (SAC) ficou em apenas 0,19%, o que representa 1,87 ocorrência para cada mil saídas de caminhão, todas resolvidas pela equipe da empresa. A eficiência operacional também se reflete no atingimento médio de 98,62% das metas diárias, sem qualquer registro de glosa, multa ou notificação por má execução.
Na análise financeira, a LOCAR aponta que foram utilizados, em média, 71,79% do teto mensal de faturamento previsto em contrato, o que resultou em economia acumulada de R$ 9,58 milhões aos cofres públicos, já que o município paga apenas pelos serviços efetivamente executados. Por outro lado, a empresa alerta para o acúmulo de R$ 7,01 milhões em notas fiscais pendentes de pagamento, valor que equivale a cerca de 3,7 meses de faturamento médio já atestado pela administração municipal.
Mesmo diante do atraso, a empresa afirma que manteve o serviço em funcionamento sem interrupções, garantindo a coleta regular de resíduos e preservando a saúde pública.
Juntamente ao relatório a empresa oficializou àprefeitura o pedido de prorrogação do Contrato nº 260/2024, responsável pela coleta de lixo domiciliar no município. No ofício encaminhado à prefeita e às principais autoridades do Executivo, a Locar fundamenta o pedido de prorrogação com base no próprio contrato que assegura a continuidade de serviços essenciais.
O ofício protocolado inclui uma série de documentos digitais com QR Codes para conferência, entre eles boletins de medição, relatórios fotográficos, trilhas de GPS, cópias de ofícios, conversas do grupo oficial de WhatsApp entre LOCAR e Prefeitura, comprovantes de regularidade técnica e ambiental, além das notas fiscais em aberto, permitindo auditoria completa dos dados apresentados.
O relatório também cita decisões anteriores do Tribunal de Contas do Estado e do Poder Judiciário, que reconheceram a legalidade do contrato e afastaram alegações de nulidade, garantindo sua plena vigência. Estudos anexos indicam que uma eventual ruptura e contratação emergencial poderiam aumentar os custos em mais de R$ 4,3 milhões por ano, além de gerar risco de descontinuidade da coleta e impactos sanitários.
“Nosso compromisso em Várzea Grande sempre foi técnico e transparente: operar com qualidade, prestar contas com dados auditáveis e garantir a continuidade de um serviço essencial para a cidade. Os números do relatório mostram que o modelo atual é eficiente para o município e sustentável para a população”, destaca a empresa no documento.
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